Segunda-feira, 23 de dezembro de 2024

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Saúde Brasileira paga R$ 45 mil para mudar cor dos olhos: “Não me identificava”

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Lavyons Valença realizou o procedimento na Suíça, pois, no Brasil, a cirurgia é proibida.

Foto: Reprodução
Lavyons Valença realizou o procedimento na Suíça, pois, no Brasil, a cirurgia é proibida. (Foto: Reprodução)

A modelo de 24 anos, Lavyons Valença, passou pela cirurgia que troca a cor dos olhos. No último ano, ela trocou o castanho natural por azul.

O procedimento no Brasil é proibido, por isso, foi realizado na Suíça: “Com os meus olhos marrons, que é a minha cor natural, eu não me identificava, eu não conseguia me olhar no espelho”, disse.

Lavyons usou lentes de contato antes da decisão: “Eu optei pela cirurgia porque eu não tinha os cuidados certos, porque eu queria dormir com a lente, eu dormia com a lente. Eu acordava com a lente. Então, em várias ocasiões eu peguei infecções. Aí foi quando eu realmente falei: ‘eu preciso mudar a cor dos meus olhos’”.

A cirurgia dura cerca de 30 minutos e é feita por meio de uma microagulha ou, laser. A aplicação da pigmentação na córnea equivale a uma tatuagem. O cirurgião Théodore Hojabr, responsável pelo procedimento, explicou: “Criamos uma espécie de túnel na córnea, que é feito em sete segundos. Em seguida, comecei a introduzir o pigmento para termos a mudança de cor dos olhos com a ceratopigmentação […] São pigmentos naturais derivados de metais e minerais. O laboratório que produz esses pigmentos obteve todas as validações com as autoridades da Europa”.

O custo da cirurgia foi de oito mil francos suíços, o equivalente a R$ 45 mil. Lavyons explicou que seus olhos ficaram sensíveis à luz por três meses, mas depois voltou ao normal: “Se me perguntam, eu falo: são os meus olhos. Eu comprei, são meus. Eu estou feliz, me sinto realizada, me sinto muito bem. Minha autoestima mudou muito”, finalizou.

Riscos

Especialistas condenam a prática e alertam para riscos aos pacientes. “Esse procedimento pode reduzir o campo visual do paciente, a visão periférica pode ficar comprometida. Quando você colore toda a periferia da córnea, você pode restringir o campo visual da pessoa. Os pacientes podem desenvolver fotofobia. A luz bate nos micropigmentos e estouram. Além disso, a queratopigmentação é totalmente irreversível. Esse não é um procedimento aprovado pelo Conselho Federal de Medicina”, disse o médico oftalmologista Renan Ferreira Oliveira.

O procedimento é permitido no Brasil para fins de “reconstrução” em pessoas cegas, mas não é indicado para fins estéticos em pessoas com visão saudável.

O oftalmologista César Motta é diretor da Sociedade Brasileira de Oftalmologia (SBO) e afirmou que todas as técnicas usadas para alterar a cor do olho não são recomendadas para fins estéticos.

“Existem algumas maneiras de você mudar artificialmente a cor do olho. Você não consegue isso de uma maneira natural. As principais maneiras que existem são: implante de íris artificial, laser para despigmentar a íris e pigmentação de córnea”, afirmou César Motta.

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