Segunda-feira, 27 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 26 de janeiro de 2025
A brasileira Caroline Amanda, que desapareceu na África do Sul após pedir ajuda em uma live no Instagram, foi encontrada nesse domingo (26) em um hospital de Joanesburgo. Ela está no país para um intercâmbio desde o início de janeiro.
De acordo com a agência de viagens pela qual ela contratou o intercâmbio, Caroline está com a perna esquerda imobilizada e hematomas nas mãos e nos braços. Não havia mais informações sobre o que aconteceu com ela.
No comunicado, a agência também informou que está trabalhando para transferir Caroline de hospital e providenciar a passagem dela de volta ao Brasil.
Caroline é fundadora da comunidade Yoni das Pretas, que aborda educação e saúde integrativa íntima e sexual. A conta do movimento no Instagram tem mais de 50 mil seguidores.
Pedido de ajuda
Amigos da Caroline contaram ao portal de notícias G1 que, na madrugada de sábado (26), a brasileira apareceu visivelmente nervosa em uma live do Instagram, pediu ajuda e disse que estava machucada. Após algum tempo, a transmissão saiu do ar.
A polícia local foi acionada, e o caso ganhou repercussão nas redes sociais. A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, chegou a publicar um comunicado afirmando que estava em contato com o Itamaraty e que a Embaixada do Brasil em Pretória estava ciente do caso.
“Estamos somando esforços e fazendo tudo o que está ao nosso alcance para que se resolva da melhor maneira”, escreveu a ministra em um post no Instagram.
Após Caroline ser encontrada, Anielle escreveu: “Confirmado. Caroline está viva, não corre risco de vida, mas muito machucada. Carol está bem, na medida do possível. Investigação policial segue em curso, com polícia sul-africana e nosso Adido da PF acompanhando.”
Quem é Caroline
Caroline Amanda tem 33 anos, é pesquisadora formada em ciências sociais e políticas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e mestra em filosofia pela mesma universidade. Ela é fundadora da plataforma de bem-estar e saúde íntima de mulheres Yoni das Pretas.
“Como pesquisadora, tem atuado nas áreas de desigualdades raciais e de gênero, identidade, família, afro consumo, classe média negra, saúde da população negra”, diz trecho de biografia publicada em rede social. As informações são do portal de notícias G1 e do jornal O Globo.