Quinta-feira, 23 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 23 de janeiro de 2025
Internautas levaram o nome de Torres e do filme ao topo dos Trending Topics do Brasil, no X, antigo Twitter.
Foto: Reprodução/InstagramAinda Estou Aqui e Fernanda Torres foram indicados ao Oscar 2025 na categoria Melhor Filme Internacional, Melhor Filme e Melhor Atriz, respectivamente. O anúncio foi feito, nesta quinta-feira (23), em uma transmissão ao vivo realizada pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas no YouTube. Nas redes sociais, brasileiros apareceram para comemorar o feito histórico.
Internautas levaram o nome de Torres e do filme ao topo dos Trending Topics do Brasil, no X, antigo Twitter. “Vocês viram a Fernanda Torres? Totalmente indicada”, vibrou um perfil na rede social. “‘Melhor não criar expectativas’. Eu já imaginando a Fernanda Torres, Selton Mello e Walter Salles num caminhão de bombeiros passando por todas as principais avenidas do Brasil levantando o Oscar ao som de ‘Poeira’ da Ivete Sangalo e chuva de papel”, brincou outra.
“E o melhor de tudo é que o Oscar vai acontecer em pleno Domingo de Carnaval. Que noite fantástica pro brasileiro passar com pouca roupa assistindo Fernanda Torres na TV de um boteco na rua”, comemorou mais um. E outra conta destacou: “Fernanda Torres que me perdoe, mas aqui está em clima de copa do mundo sim”.
O filme
Baseado no livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva, “Ainda Estou Aqui” é uma obra autobiográfica que aborda questões de memória, ausência e amor em meio às adversidades da vida. O filme conta a história de Rubens Paiva, deputado cassado e desaparecido durante a Ditadura Militar no Brasil, e de sua família, especialmente sua esposa, Eunice Paiva, e seu filho, Marcelo.
A narrativa entrelaça o drama pessoal com a história política do país, explorando o impacto da ditadura na vida de uma família que precisou lidar com a dor da perda e a ausência de respostas. Marcelo revive memórias do pai e resgata a trajetória de Eunice, que, apesar das dificuldades, enfrentou com coragem e determinação os desafios impostos pela repressão e pela busca por justiça.
O filme também destaca a relação de Marcelo com sua mãe, que desenvolve Alzheimer e começa a perder as lembranças, incluindo aquelas ligadas à luta por justiça pelo marido desaparecido. A convivência com essa nova realidade faz com que Marcelo reflita sobre o papel da memória – individual e coletiva – e como ela molda nossa identidade e compreensão de quem somos.
Com uma narrativa sensível e ao mesmo tempo contundente, “Ainda Estou Aqui” é uma homenagem à força de Eunice e à memória de Rubens Paiva, ao mesmo tempo em que propõe uma reflexão sobre a importância de se lembrar do passado para entender o presente.