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Brasileiros de direita são o dobro de esquerdistas

(Foto: Divulgação)

A preferência política dos eleitores brasileiros pela direita prevalece, independente da renda familiar, escolaridade, raça, gênero e Estado ou região onde vive. De acordo com o Panorama Político 2024, maior pesquisa do DataSenado em parceria com a Nexus, da FSB Holding, divulgada nesta quinta-feira (26), 29% dos entrevistados se identificam com a direita, o dobro daqueles que se denominam de esquerda (15%), enquanto 11% se consideram de centro. Os três grupos somam 55%.

Evangélicos: 35 a 8%
Entre evangélicos, 35% se dizem de direita, 9% centro e 8% esquerda. Entre católicos, 28% de direita, 15% de esquerda e 10% de centro.

Pista para favoritismo
Os números são tão contundentes que podem explicar o favoritismo dos candidatos conservadores nas próximas eleições municipais.

Mostra expressiva
A pesquisa entrevistou 21.808 eleitores nas 27 unidades da Federação. Do total, 40% alegam não ter posição e 6% não sabem ou silenciaram.

Confiança elevada
O nível de confiança do levantamento é de 95% e a margem de erro média é bastante reduzida: 1,22 ponto porcentual.

‘Problema do STF é excesso de protagonismo’
Apontado como favorito em eventual disputa pela presidência da OAB do Distrito Federal, o advogado Cléber Lopes, um dos mais admirados criminalistas da cidade, vê o Supremo Tribunal Federal com problema de “excesso de protagonismo”. Em entrevista ao podcast Diário do Poder, afirmou que ministros do STF deveriam evitar comentários políticos e se manifestar apenas nos autos. “Eu ousaria dizer que o grande problema do STF é a TV Justiça”, afirmou, referindo-se aos julgamentos ao vivo.

Exposição
Cléber acha que sessões do STF ao vivo, na TV, “expõem e coloca os ministros numa posição de vulnerabilidade” diante da opinião pública.

Opinião pública
Ele também critica recomendações de que ministros devem obediência à opinião pública. “Tenho dificuldades de conviver com isso”, lamentou.

Respeito à Lei
“Se voltarmos na História, o povo mandou soltar Barrabás e crucificar Jesus”, ponderou Cleber, para quem respeitar a Lei é o que importa.

‘Libertad, carajo’
Pior do que ver sua passagem pela ONU considerada irrelevante pela mídia, que a ignorou, foi Lula ver o argentino Javier Milei, aquele que o chamou de “ladrão”, ser manchete nos maiores jornais americanos.

Lula come poeira
Com o governo Lula em catatonia, a Havan de Luciano Hang doou 70 casas para famílias atingidas pelas enchentes no RS, em parceria com o ex-jogador Dunga, o pastor Deive Leonardo e o lutador Minotauro.

Vivo morre, viva Musk
Outra vez, a Vivo Fibra deixou inúmeros clientes de Brasília sem internet e TV desde as 10h de ontem. Por essa e outras, tem sido cada vez maior a opção pela Starlink, internet via satélite e baixo preço de Elon Musk.

Fest nega ser ong
A Fundação Espírito-santense de Tecnologia garante não ser ong e que auxilia universidades e instituições de ciência e tecnologia “na captação e gestão de recursos, sob regime de compliance e prestação de contas. Diz que “investir em pesquisa e formação acadêmica não é farra”.

Lorotas não colam
Com metade do Brasil em chamas, o aspone Celso Amorim meteu Lula no mico de propor “assembleia constituinte” e retirar do poder, na ONU, os cinco países mais importantes do mundo. Foi solenemente ignorado.

O senhor da guerra
No dia após a abertura da assembleia geral das Nações Unidas, em Nova York, o governo americano de Joe Biden anunciou novo aporte de US$ 8 (R$ 45) bilhões na Ucrânia. Tudo isso em armas.

Mercado se agita
O fundo imobiliário Capitânia Office (CPOF11, na B3) pagou R$ 373 milhões por 12,4 mil metros quadrados (30%) do Ed. Faria Lima Plaza, em São Paulo. Pertenciam ao XPPR11, fundo do XP, que caiu 10,6%.

Tá errado
O estadual Leonardo Siqueira (Novo-SP) entrou na Justiça para afastar seis dirigentes da Petrobras indicados por Lula. O deputado defende que a turma não cumpre requisitos, como qualificação, para ocupar o cargo.

Pensando bem…
…também existe ditadura relativa.

PODER SEM PUDOR
Demissão na marra
Artur Bernardes assumiu o governo de Minas e começou a demitir os adversários. Mas quis ser gentil no caso da Imprensa Oficial, solicitando a um amigo que procurasse o diretor, Augusto Lima, seu oponente. “Vou direto ao ponto, dr. Augusto”, disse o amigo comum, cumprindo a tarefa, “o governador mandou sugerir que o senhor peça demissão.” Augusto Lima se mostrou altivo: “⁠Alto lá! Ao adversário nada peço. Nem demissão!” Foi demitido no dia seguinte.

Com Rodrigo Vilela e Tiago Vasconcelos

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