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Brasileiros tiraram R$ 350 bilhões do País em um mês

As incertezas do governo Lula (PT) e as ameaças de cunho ideológico têm assustado um número cada vez maior de brasileiros, que abrem contas no exterior, amparadas em Lei, para dolarizar seu dinheiro em busca de proteção e estabilidade. Só em janeiro, primeiro mês do atual governo, foram mandados R$350,1 bilhões para o exterior. Na maior parte dos casos, quantias modestas. Durante todo o ano 2018, os brasileiros transferiram para o exterior 4 vezes menos: R$89,4 bilhões.

Salto
De acordo com dados do Banco Central, em 2021 e 2022 houve um salto de 150% na dolarização de reais, de R$138,2 para R$347,5 bilhões.

Fui!
Mas o recorde absoluto ocorreria entre 1º e 30 de janeiro deste ano, primeiro mês do atual governo, com espantosos R$350,1 bilhões.

Em flecha
A transferência de reais começou já em 2021, com o envio de R$150 bilhões, e subiu em flecha para R$198 bilhões em 2022.

Ficando lá
O expert Henrique Bredda, gestor do fundo Alaska, destaca no Instagram que exportadoras nacionais mantêm lá fora US$70 bilhões (R$350 bi).

85 deputados deram 25% dos votos a Lula na Câmara
Mesmo com o caminhão de emendas que Lula despeja no Congresso a cada votação de interesse, o governo passa sufoco para aprovar pautas na Câmara. Analisadas 117 votações no primeiro semestre deste ano, chega a 85 o número de deputados que votaram com o governo em apenas 25% das vezes. Quatro deputados figuram entre os menos alinhados: Marcelo Álvaro Antônio (PL-MG), Marcos Pollon (PL-MS), Ricardo Salles (PL-SP) e Maurício Marcon (Pode-RS), só 12% dos votos.

Uma dezena
São 10 os partidos da lista: PL, Podemos, Novo, Patriota, PSD, PSDB, Republicanos, MDB, União Brasil e Progressistas.

Bolsonarismo
A maioria dos menos alinhados é do PL,70. Mostra a força do ex-presidente Jair Bolsonaro dentro do partido.

Cadeiras na Esplanada
A lista segue com PP, que tem 3 deputados na lista, e MDB, Novo e União Brasil, cada um com 2 parlamentares entre os menos alinhados.

General da omissão
Acusado de omissão diante de supostos invasores do Planalto, em 8 de janeiro, o general G. Dias foi convocado à CPI do MST para explicar a omissão do seu GSI nas invasões criminosas de propriedades rurais.

Possíveis exceções
É forte o desejo do presidente Lula de aliciar os partidos de centro, mas ele ainda tem dificuldade de incluir nas negociações a Embratur, chefiada pelo marqueteiro Marcelo Freixo, e os Correios, domínio do PT.

Ministro na CPI
O ministro Rui Costa (Casa Civil) deve ser convocado para depor na CPI do MST nesta terça (1º). À coluna, o vice-presidente da CPI, deputado Kim Kataguiri (União-SP) confirmou a votação do requerimento.

Posse
O advogado e amigo de Lula, Cristiano Zanin, alçado ao posto de ministro do Supremo Tribunal Federal, deve, enfim, sentar-se na cadeira nesta semana. A posse está prevista para esta quinta-feira (3).

Popularidade
O relatório sigiloso do Coaf enviado à CPMI e vazado aos jornalistas, atestou a popularidade do ex-presidente: entre janeiro e julho, Bolsonaro recebeu quase 770 mil depósitos via pix. No total, R$ 17,2 milhões.

Porta-recados
Os Brics marcaram novo encontro para agosto. Petistas alimentam a fantasia que Dilma terá algum papel em moeda do Brics como “alternativa ao dólar”. A decisão será de alto nível, caberá apenas aos presidentes. No máximo, ela cumprirá o script definido em Brasília.

Amigos, amigos…
A agência de notícias Bloomberg, uma das maiores do mundo, destacou o fracasso da China de emplacar novos membros nos Brics, grupo que também inclui Rússia e África do Sul. Brasil e Índia se opuseram.

Campanha anti-cliente
Nos EUA, a Anheuser-Busch, do mesmo grupo da Ambev, anunciou “centenas de demissões” nos escritórios corporativos após campanha publicitária lacradora da americaníssima Bud Light sair pela culatra.

Pensando bem…
…volta o Congresso (e as CPIs).

PODER SEM PUDOR
Rolando o lero
A senadora Heloisa Helena (Psol-AL) presidia a sessão quando José Maranhão (PMDB-PB) avisou que ia demorar discursando. Heloisa fez pouco caso: “Não tem importância, senador. Fique à vontade. Sou muito tolerante. E os senadores que aqui estão, e que também vão falar, serão pacientes.” Meia hora depois, Mão Santa (PMDB-PI) o aparteou, na maior ingenuidade: “Meu ilustre senador, por que não transforma esse discurso logo num livro?” Maranhão agradeceu a sugestão e mandou ver. Falou exatos 90 minutos.

Com Rodrigo Vilela e Tiago Vasconcelos

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