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Armando Burd Brasília volta ao tempo do Império

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(Foto: Freepik)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Após o calote da Lei Kandir, outro entra na fase de preparação. Os Estados correm o risco de perder bilhões de reais do Imposto sobre Circulação, Mercadoria e Serviços (ICMS), a principal fonte de receita, caso o modelo de reforma tributária, em discussão no Congresso Nacional, seja aprovado. O alerta foi dado pelo subsecretário da Receita do Rio de Janeiro, Adilson Zegur, sexta-feira, em audiência pública da Comissão de Tributação da Assembleia Legislativa do seu Estado.

Roteiro
Em agosto deste ano, o deputado federal Luiz Carlos Hauly apresentou emenda constitucional, propondo que a União passe a unificar a cobrança do ICMS. O recolhimento ficaria a cargo do governo federal, que repassaria parte do tributo aos estados e municípios.
Hauly é um ventríloquo do Ministério da Fazenda que pretende cobrar um imposto sobre consumo, que iria diretamente para a capital federal.

Rotina fraudulenta
Sabe-se há muito como é o passeio do dinheiro a Brasília: chega lá e encalha. O retorno aos Estados só se dá com muita choradeira e troca por votos para aprovar de projetos de interesse da União no Congresso. Caracterizam-se agressão ao pacto federativo, retorno à centralização do período imperial e perda de vergonha. O Rio Grande do Sul, por tradição, precisa reagir antes dos demais.

O que muda
A desistência da greve do magistério público estadual foi decorrência da constatação de que as finanças do Estado estão na penúria. O diálogo com a categoria vai prosseguir, mas o governo acrescentará outros temas: avaliação mais constante sobre o aprendizado dos alunos e a fixação de bônus para premiar o desempenho dos professores.

Tudo pronto para largada
A Secretaria da Segurança Pública anuncia, esta semana, a agenda de encontros da câmara temática, recém formada, que combaterá o comércio ilegal, que tem origem no contrabando e não paga impostos.

Lentidão
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e o Tribunal de Contas da União (TCU) constatam que, nas campanhas de 2016, quando o financiamento privado de campanha já estava proibido pelo Supremo Tribunal Federal (STF), doações atingiram 184 milhões de reais. Se forem abertos processos, as sentenças definitivas surgirão lá por 2020.

O tempo corre
Faltam 400 dias para terminar a gestão do presidente Temer e dos governadores estaduais.

Demora tem custo
Não custa repetir: as grandes transformações que o País reclama não comportam atitudes protelatórias.

Plano B
Lula percorre o País em campanha, mas a direção do PT projeta a hipótese de a candidatura ser impugnada pelo Judiciário. As alternativas são Fernando Haddad, Tarso Genro, Ciro Gomes ou Aldo Rebelo.

Onde andávamos
A inflação de novembro de 1987 chegou a 12,8%. O ministro da Fazenda era Bresser Pereira que, três meses antes, tinha lançado plano com seu nome para conter o aumento dos preços. A inflação, desde janeiro daquele ano, tinha atingido 308%.

Há 35 anos
A 27 de novembro de 1982, foi denunciada a tentativa de fraude na eleição para governador do Rio de Janeiro, por meio das equipes de reportagem do Jornal do Brasil e da Rádio JB. Órgãos de informação tentaram evitar a vitória de Leonel Brizola, favorecendo-se o candidato Moreira Franco. O esquema que ficou conhecido como Proconsult entrou na história como a primeira grande tentativa de fraude eleitoral através dos computadores.

Queda livre
Donald Trump completou 10 meses no poder e sua avaliação em pesquisas só cai. Entre os norte-americanos, espalha-se a frase: nunca corra atrás de um doido porque você nunca sabe onde ele vai.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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https://www.osul.com.br/brasilia-volta-ao-tempo-do-imperio/ Brasília volta ao tempo do Império 2017-11-27
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