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Braskem diz que alegação de prejuízo de 6 bilhões de reais à Petrobras não se sustenta

Disponível por um prazo de 60 dias, cada cliente poderá utilizar esse crédito para comprar volumes adicionais, com maior flexibilidade nos prazos de faturamento de seus pedidos. (Foto: Divulgação)

O presidente da Braskem, Carlos Fadigas, rebateu a alegação de que o contrato de nafta (principal insumo da indústria petroquímica) com a Petrobras, de 2009 e 2014, deu prejuízo de 6 bilhões de reais à petroleira.

“Não vejo nenhuma forma de sustentar qualquer número parecido com 6 bilhões de reais. Não existe nenhuma ação contra a Braskem nesse sentido nesse exato momento”, disse Fadigas nesta sexta-feira (7) em teleconferência com analistas.

O executivo se referiu à alegação do Ministério Público Federal, em julho, em meio a denúncias contra executivos da Odebrecht, controladora da Braskem, e da Andrade Gutierrez no âmbito da Operação Lava-Jato. A suspeita é que a estatal vendeu nafta à Braskem por valor abaixo do de mercado. Isso provocou intensa oscilação nos papéis da petroquímica.

“No que diz respeito à Braskem, isso ainda está no contexto de ações criminais contra terceiros”, disse Fadigas.

Segundo a Braskem, o suposto prejuízo resultou da decisão da Petrobras de usar nafta contratada pela indústria petroquímica para aumentar a produção de gasolina e atender ao aumento do consumo do combustível no Brasil. Para respeitar os contratos, depois teve que comprar nafta importada mais cara.

A Braskem está discutindo com a estatal a renovação do acordo, que está em seu terceiro aditivo de seis meses. O aditivo atual vigora até o fim de agosto. (Reuters)

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