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Política Briga de governadores de direita: governador de Goiás, Ronaldo Caiado diz que o de São Paulo, Tarcísio de Freitas, recuou. “Eu continuo com minha posição”, frisa

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Ronaldo Caiado se mostrou contrário à intervenção do governo federal na segurança pública (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), afirmou que respeita a posição do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, em recuar na opinião sobre o uso de câmeras corporais em policiais. Caiado, no entanto, mantém o posicionamento contrário à utilização dos equipamentos.

“Ele reconsiderou a posição, respeito. Eu continuo com a minha. Enquanto governador, seguirei sem uso de câmeras nos meus policiais, e sendo o estado mais seguro do Brasil”, disse.

Os dois governadores são considerados presidenciáveis da direita para 2026 e dividem um mesmo eleitorado. A mudança de opinião de Tarcísio veio na esteira de uma crise na segurança pública de São Paulo, com registros de diversos casos de violência policial.

“Estou absolutamente convencido que é um instrumento de proteção da sociedade e do policial”, afirmou o chefe do Executivo de São Paulo”.

Questionado se a mudança de opinião de Tarcísio poder ser um fator representativo para diferenciar os dois nomes em uma eventual disputa em 2026, Caiado disse que não tem uma pesquisa sobre presidenciáveis.

“Sei lhe dizer que, em Goiás, a aprovação da Segurança Publica, sem uso de câmeras, atingiu 89% junto a população do estado”, afirmou.

Sem câmeras

Caiado é conhecido pelo antagonismo a propostas do governo Lula, como a PEC da Segurança Pública. Em outubro, durante a apresentação da proposta em uma reunião no Palácio do Planalto, o governador afirmou que o estado não iria adotar o uso de câmeras corporais.

“Sou governador de estado, fui eleito pelo meu povo. Não vou botar câmera em policial meu de maneira alguma. Não existe a hipótese de eu colocar câmera em policial meu”, disse.

Também em outubro, Caiado afirmou: “Tenho que ter uma corregedoria séria, honesta, que não admita milícia. Não vou caminhar em uma situação como essa em que estamos aqui, a pagar salário e receber ordem do Congresso, da União, para dizer como vou me comportar em Goiás. Isso é inadmissível, é uma usurpação de poder, invasão de prerrogativa, em uma prerrogativa que já está garantida a nós, governadores”.

A proposta para reformular o sistema de segurança pública brasileiro foi apresentada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e pelo ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, a governadores em uma reunião no Palácio do Planalto, e foi enviada ao Congresso. As informações são do portal de notícias CNN.

 

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