Domingo, 22 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 12 de setembro de 2022
Público pode se aproximar do caixão até esta terça-feira na Escócia. No final da semana será a vez de Londres, com quatro dias de visitação antes do funeral.
Foto: Twitter @RoyalFamily/DivulgaçãoO caixão da rainha Elizabeth II será aberto para a visitação do público na tarde desta segunda-feira (12) na catedral de St. Giles, na Escócia, onde permanecerá até terça-feira (13), antes de partir de avião para Londres.
O rei Charles III e sua esposa, Camilla, a rainha-consorte, acompanharam o trajeto do Palácio de Holyroodhouse até a catedral de St. Giles, no começo da tarde desta segunda-feira. Os outros membros da família real seguiram logo atrás, de carro. Durante a cerimônia religiosa, a coroa da Escócia, de ouro maciço, foi colocada sobre o caixão.
O novo rei também deve receber a primeira-ministra escocesa, Nicola Sturgeon, e participar de uma sessão de condolências no Parlamento local. Às 19h20, a família real iniciará o velório.
Na Escócia
No último fim de semana, centenas de milhares de pessoas acompanharam o trajeto de seis horas do caixão da casa de verão da rainha em Balmoral, onde morreu na quinta-feira (8), até a residência oficial da família real em Edimburgo. Houve silêncio, aplausos e flores jogadas pelo caminho. Enquanto isso, no resto do país, súditos e admiradores seguiram deixando mensagens e flores em frente aos seis palácios dos Windsor pelo Reino Unido.
Charles III tem agenda intensa
Embora tenha perdido a mãe há menos de uma semana, o novo rei tem uma agenda intensa. Nesta segunda-feira, em Londres, ele será recebido em Westminster Hall, a ala mais antiga do prédio do Parlamento britânico, por representantes da Câmara dos Comuns e a dos Lordes, que transmitirão ao novo soberano suas mensagens de condolências.
Abadia de Westminister
No final da semana, a Abadia de Westminster, na capital britânica, permitirá visitas por quatro dias antes do funeral. As autoridades já avisaram que haverá longas filas, que podem durar muitas horas, e pediram às pessoas que se vistam de maneira apropriada, façam silêncio e desliguem seus telefones.
Fotos e filmes estarão proibidos no local. O esquema de segurança será mantido 24 horas por dia e será equivalente ao aparato encontrado nos aeroportos, com inspeções de bolsas e detetores de metais. Na capital, há previsão de atrasos no sistema de transporte e ruas fechadas.
Funeral terá forte segurança
Marcado para o dia 19 de setembro, a cerimônia do funeral de Estado, que deve durar cerca de uma hora, vai acontecer na Abadia de Westminster e terá a participação chefes de Estado e de governo do mundo inteiro. De lá, um cortejo acompanha o caixão pelas proximidades do Hyde Park, onde passa de uma carruagem para um carro fúnebre que o levará para Windsor, 45 quilômetros de Londres.
Sua última parada é de Castelo Windsor, um dos endereços favoritos da monarca, que se mudou para lá depois da pandemia. Foi no castelo que viveu os últimos momentos com o marido, o príncipe Philip, morto em abril do ano passado aos 99 anos. Ela será enterrada na sepultura real no castelo próxima do marido com quem foi casada por 74 anos.
Protocolo detalhista
O protocolo do funeral de Estado é cheio de detalhes e segue os ritos cuidadosamente organizados pelo palácio há pelo menos duas décadas. O último funeral de Estado realizado Reino Unido aconteceu em 1965 por ocasião da morte do ex-primeiro-ministro Winston Churchill.
Autoridades já avisaram que haverá longas filas e pediram às pessoas que se vistam de maneira apropriada, façam silêncio e desliguem seus telefones.