A atriz Brooke Shields, 59, afirmou que nunca teve “medo” de envelhecer. A estrela, que conquistou sucesso mundial ao protagonizar o clássico de 1980, “A Lagoa Azul”, quando tinha apenas 14 anos de idade, disse estar confortável com a fase atual de sua vida.
Em entrevista à People, Brooke — que tem as filhas Rowan, 21, e Grier, 18, com seu marido, o produtor Chris Henchy, 60 — garantiu que, ao contrário de muitas pessoas na indústria do entretenimento, ela não se preocupa com o envelhecimento.
“Tenho envelhecido há tanto tempo. Já estou acostumada com isso”, brincou. A veterana de Hollywood lamenta a maneira como o amadurecimento é retratado. “Acho que as mensagens acerca do envelhecimento, infelizmente, são predominantemente negativas. Essa não é a narrativa que estou vivendo, e não merecemos viver essa narrativa.”
Brooke disse acreditar que sua perspectiva sobre sua vida e carreira mudou drasticamente após os 50 anos. “Acho que, depois que você completa 50, muita coisa se abriu para mim. Eu tinha criado minhas filhas. Eu estava me posicionando em um lugar diferente na minha vida. Acho que nunca tive medo da próxima década ou do próximo ano.”
Recentemente, a norte-americana revelou estar mais disposta e confiante do que nunca. “Eu estou mais jovem agora do que era na minha juventude. Minha energia, minha confiança, minha ausência de autocrítica. As fitas negativas que eu tocava [na minha mente], elas não tocam mais. Estão todas arranhadas”, afirmou ela em entrevista à Allure.
Na ocasião, a artista também admitiu que, ao longo de sua carreira, sentiu uma pressão enorme para se enquadrar em padrões de beleza. “Passei grande parte da minha vida tentando corresponder a uma expectativa que foi projetada em mim. Sentia que não era boa o suficiente porque não me parecia com aquilo, ou que deveria estar fazendo determinada coisa. Ouvia: ‘Bem, você nunca desfilou na passarela, Brooke, porque você é atlética’ – que é um eufemismo para ‘não magra’”, contou.
“Como modelo no início da carreira, essas são as mensagens que você recebe: tudo sobre o que você não é. Então, você chega a esta idade e começa a fazer uma lista de todas as coisas que você é. E isso é muito mais empoderador do que a autocrítica que eu fazia”, refletiu.