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“Cabeça de Ozempic”: o novo efeito colateral que viralizou nas redes

Famosas são acusadas de utilizarem Ozempic após chamarem atenção pela aparência. (Foto: Reprodução)

Após a popularização do termo “face Ozempic”, efeito associado por internautas à utilização da semaglutida, o princípio ativo do medicamento que promove a saciedade, o “cabeça de Ozempic” começou a ser utilizado nas redes sociais para se referir aos casos em que a cabeça ficaria desproporcional ao restante do corpo como consequência do emagrecimento.

Quais os efeitos colaterais do Ozempic?

O Ozempic é um dos assuntos mais buscados e comentados na rede social de vídeos rápidos TikTok com milhares de usuários compartilhando os resultados com a caneta injetável que custa entre R$ 700 e R$ 1000.

Bumbum

Assim como no rosto, a perda de gordura no ritmo acelerado se dá a perda de massa nos glúteos. Contudo, a aparência flácida junto com a perda de massa local nos glúteos também depende da idade, quantos quilos foram perdidos e também da elasticidade da pele. Ou seja, quanto maior o percentual de gordura a pessoa perder, maior tende a ser o efeito de “bumbum caído”.

Dedo

Além do rosto e da bunda, há também o “dedo de Ozempic”. Usuários do medicamento reclamam que estão perdendo anéis, pulseiras e braceletes por conta de suas mãos e pulsos mais magros. Eles estão gastando centenas de dólares a fim de redimensionar suas joias. Os joalheiros em compensação estão felizes com o aumento de mais de 150% nos trabalhos.

Quais outros efeitos colaterais têm sido observados?

Outros efeitos têm sido observados após a comercialização, porém não foram incorporados à lista oficial de possíveis reações adversas dos medicamentos. No ano passado, um grande estudo publicado ontem na revista científica Journal of the American Medical Association (JAMA) analisou a classe de medicamentos e a comparou com outro fármaco utilizado para perda de peso, a bupropiona-naltrexona.

Os resultados indicaram um risco quatro vezes maior de paralisia estomacal, um risco nove vezes maior de pancreatite (inflamação do pâncreas) e um risco quatro vezes maior de obstrução intestinal – ainda que as notificações do tipo tenham sido raras.

“Dado o uso generalizado desses medicamentos, esses efeitos adversos, embora raros, devem ser considerados pelos pacientes que consideram usá-los para perda de peso”, disse Mohit Sodhi, principal autor do estudo e pesquisador de medicina da Universidade da Colúmbia Britânica, no Canadá, em comunicado na época.

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