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Celebridades Cabeleireiro de famosas, Marco Antônio de Biaggi fala sobre luta contra o câncer: “Nunca chorei”

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Marco Antônio de Biaggi e ex-BBB Fernanda Keulla. (Foto: Reprodução)

 

“Nunca chorei, nunca questionei ou perguntei ‘por que eu?’ Só pensei em minha recuperação”. Foi com essa força e determinação que Marco Antônio de Biaggi venceu a batalha contra um câncer que o fez ficar internado por 139 dias e desacordado por quase três meses. Em entrevista, o cabeleireiro das famosas contou como descobriu o linfoma.

“No Natal de 2014, eu percebi que estava com um inchaço em baixo do braço. Imediatamente, fui ao hospital e me disseram que não era nada, só uma íngua. Fui passar duas semanas no Rio de Janeiro [ele mora em São Paulo], como sempre faço, mas estava me sentindo muito cansado e estava com uma sudorese de fazer o lençol da cama ficar completamente molhado. Quando voltei para São Paulo, realizei uma biópsia e aí que foi diagnosticado um tumor no sistema linfático. No dia seguinte, já estava começando a fazer a quimioterapia”, lembra.

O cabeleireiro conta que reagiu bem ao tratamento, mas confessa que a perda de cabelo foi um dos momentos dificeis. “Tirei de letra a quimioterapia, mas confesso que foi apavorante quando acordei de manhã e vi meu travesseiro cheio de cabelos caídos. Depois fui tomar banho e o ralo ficou com tufos de cabelo. Fui lá e raspei tudo para não ficar sofrendo”, afirma.

Na época, Marco não quis revelar a sua doença e explicou que o visual era porque “careca estava na moda”. “Eu só queria falar no momento que estivesse curado. Hoje, não tenho nenhuma célula cancerígena no meu corpo. Os médicos dizem que só posso dizer que estou curado após quatro anos, mas me sinto bem. Também tive medo porque tinha vários contratos relacionados a beleza e pelo preconceito”.

Susto e internação por cinco meses

Após completar os sete ciclos de quimioterapia e reagir bem ao tratamento, ele conta que foi aí que veio o verdadeiro susto. No dia 28 de maio, deu entrada no Hospital São José, na Bela Vista, na capital paulista, após sentir falta de ar. Algumas horas depois da internação, precisou ser entubado por conta de uma infecção pulmonar.

“A partir daí, tive uma série de complicações: pneumonia, entupimento de uma veia aorta, que me fez ter de operar o coração; infecção hospitalar… Tive que fazer hemodiálise porque os rins estavam fracos e ainda tive ficar por dias em um aparelho que serve como um pulmão fora do corpo. Foram quase cinco meses internados e três meses desacordado”, relata.

Ao acordar, Marco tomou um susto ao se ver com 20 quilos a menos e os cabelos já crescidos. Mas mesmo assim, o cabelereiro não perdeu o bom humor. “Eu lembro de dar risada e perguntar se virei um etíope”, brinca ele, que ainda disse: “Lembro de falar para minha irmã que já tinha passado por tudo. Que agora só iria melhorar”.

Apesar das dificuldades, Marco afirma que nunca pensou que iria morrer, no entanto, garante que só conseguiu vencer a luta graças aos cuidados de seus médicos: Phillip Scheinberg, chefe do Serviço de Hematologia do Hospital São José; o neurointensivista Salomón Rojas e a cardiologista Viviane Veiga. “Eles foram incansáveis”, afirma ele, que também acredita que sua religiosidade o ajudou: “Sempre fui muito religioso e devoto, acho que isso me ajudou muito. Só mentalizava coisas positivas. Me imaginava andandando bronzeado e forte na praia de Copacabana ou em casa com a minha família ou comendo acarajé, que são coisas que amo”.

Volta ao trabalho e inspiração

Por conta de estar debilitado pelo tratamento e pela série de complicações pelas quais passou, os médicos disseram que Marco só voltaria a andar em seis meses. “Mas eu nem precisei desse tempo e voltei a andar em dois. Primeiro com andador, depois com a bengalinha, que uso agora”, comemora.
Já no mês que vem, ele pretende voltar ao ambiente que mais ama: o salão. “Estou com muitas saudades. Cortar cabelo, realmente, é meu dom porque não sei nem fazer chá de saquinho (risos). Devo voltar a trabalhar no final de fevereiro, que é quando não devo mais precisar da bengala”.

Marco revela ainda que espera que sua história sirva de luz e exemplo para pessoas que passam pelo mesmo tipo de problema. “Em vez de perguntar ‘por que eu?’, perguntei ‘por que não eu?’ Só porque sou um cabeleireiro de celebridades não posso passar por uma doença? Sempre acreditei na minha recuperação e quero servir de inspiração. Aprendi que tenho de respeitar os meus limites também porque trabalhava dez horas, sete dias por semana. Foi como um renascimento para mim”. (Luisa Girão/AG)

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https://www.osul.com.br/cabeleireiro-de-famosas-marco-antonio-de-biaggi-fala-sobre-luta-contra-o-cancer/ Cabeleireiro de famosas, Marco Antônio de Biaggi fala sobre luta contra o câncer: “Nunca chorei” 2016-01-30
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