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Rio Grande do Sul As cidades gaúchas de Cachoeirinha, Cerro Grande e Entre Rios do Sul elegem seus novos prefeitos

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Presidente da Câmara de Cachoeirinha, Cristian Rosa já comanda o Executivo desde o afastamento do prefeito eleito em 2020. (Foto: Arquivo/O Sul)

Em paralelo à votação para governador e presidente da República, eleitores das cidades gaúchas de Cachoeirinha (Região Metropolitana), Cerro Grande e Entre Rios do Sul (ambas no Nordeste do Estado) foram às urnas neste domingo (30) para escolher, em segundo turno, os seus respectivos prefeitos e vices. Os mandatos-tampão serão de dois anos (até 2024).

Trata-se da chamada “eleição suplementar”. O processo foi acionado pela Justiça porque tais gestores ou suas chapas para a chefia dos Executivos municipais, vitoriosas em 2020, acabaram cassadas devido a irregularidades.

O mesmo aconteceu em cinco municípios de outros quatro Estados. São eles: Canoinhas (SC), Pinhalzinho (SP), Joaquim Nabuco (PE), Pesqueira (PE) e Vilhena (RO).

Cachoeirinha

Em Cachoeirinha, Cristian Wasem Rosa (MDB) conquistou mandato para a prefeitura a partir de janeiro, ao receber 38.897 votos, equivalentes a 51,4% dos votos válidos. Seu vice será João Paulo Martins. Em segundo lugar ficou David Almansa (PT), com 25,6%, seguido por Rubens Ohlweiler (União Brasil), com 22,9%.

Dos 82.880 cidadãos habilitados a participar do pleito, 75.847 (91,5%) participaram do pleito. Esse índice abrange  4,3% de votos nulos e 4,17% em branco.

Cristian é presidente da Câmara de Vereadores e atual prefeito em exercício desde abril, quando a chapa de Miki Breier (PSB) com Maurício Tonolher foi cassada.

Cerro Grande

Já em Cerro Grande, Alvaro Decarli (PP) foi escolhido junto com sua vice Giva Cenci (PP) por 57,5% do eleitorado (1.364 votos). Ele superou a chapa encabeçada por Gilmar Benedette e Albino João Orso (ambos do PDT), que receberam 42,4%.

O pleito foi realizado por causa da cassação de Valmor José Capellet (PP) e da então vice Gláucia Regina Brocco (PDT) pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Rio Grande do Sul, em abril.

Entre Rios do Sul

Já em Entre Rios do Sul a disputa teve apenas uma chapa, fazendo da eleição suplementar para prefeito quase um plebiscito. Foram 1.311 cidadãos (60,7% dos votos válidos) apertando o “Confirma” na urna para Irson Milani (PT) comandar a prefeitura a partir de janeiro, tendo como vice Adenilto Conti (PSDB).

Votos nulos representaram 16,6%, ao passo que os brancos representaram 22,6%. Outros 19% não compareceram. A nova escolha foi necessária porque a dobradinha eleita em 2020, formada por Jairo Paulo Leyter (MDB) e Auri Luiz Vassoler foi cassada pela Justiça eleitoral gaúcha em maio.

(Marcello Campos)

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