Segunda-feira, 23 de dezembro de 2024
Por Flavio Pereira | 1 de fevereiro de 2024
Adolfo Brito (PP) recebeu de Vilmar Zanchin (MDB), o comando do Legislativo gaúcho
Foto: Rodrigo Rodrigues/ALRSEsta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
Reservação de água, irrigação e piscicultura serão os focos da gestão do deputado Adolfo Brito no comando da Assembléia Legislativa. Deputado em oitavo mandato, Brito sabe que terá de usar toda sua experiência para destravar uma legislação defendida por ambientalóides que, a pretexto de defender o meio ambiente, em muitos casos condenam pequenos produtores à ruína e até mesmo à morte, ao dificultar a mera construção de pequenas barragens e açudes para reserva de água.
Brito disse ontem que “não é possível ficar à mercê de fenômenos climáticos como ocorrido nos últimos cinco anos, com forte seca que abalou as propriedades rurais. É a isso que vamos nos dedicar: montar um projeto de Estado, em conjunto com os demais poderes, que viabilize a propriedade rural, protegendo-a de crises climáticas”.
Acordo politico garante a mudança no comando do Legislativo
A passagem do comando da Assembleia Legislativa para o deputado Adolfo Brito, do PP, cumpre um acordo político. No próximo ano, será a vez do PT assumir a presidência da casa. O deputado Pepe Vargas é o nome indicado. E no último ano, será a vez do Republicanos ocupar a presidência. O nome indicado foi o deputado Sergio Peres.
PF investiga deputado do PL que se declarou “pardo” e depois “branco”
O deputado federal André Fernandes (PL-CE) foi intimado pela Polícia Federal em um inquérito que apura a suposta inserção de dados falsos no sistema da Justiça Eleitoral. A ação foi aberta pelo fato do parlamentar ter se declarado como “pardo” nas eleições de 2018 e “branco” no pleito de 2022. O deputado deve ser ouvido pela PF entre os dias 19 e 23 de fevereiro.
Ministro Flávio Dino também já foi “branco”, e agora é “pardo”.
Isenta, a Polícia Federal precisará também investigar o novo ministro do STF, Flávio Dino. Ele foi eleito governador em 2014 como “branco”. Em 2022, entretanto, ficou mais “escuro” ao registrar candidatura para o Senado, para o qual foi eleito. Flávio Dino declarou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em 2022, uma raça ou cor diferente do registro feito nas eleições majoritárias em 2014, quando foi eleito para seu primeiro mandato como governador do Maranhão.
Mourão e grupo de oposição cobram atitude firme de Rodrigo Pacheco
O senador gaúcho Hamilton Mourão (Republicanos) esteve ontem no gabinete do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) ao lado do líder da oposição, Rogério Marinho (PL-RN), de Flavio Bolsonaro (PL-RJ) e de mais seis senadores. Os senadores de oposição cobraram do presidente do Congresso uma pauta em defesa das prerrogativas do Legislativo e medidas para que o método e a forma com que pessoas são investigadas seja “correta”.
Na entrevista à imprensa, falando em nome do grupo de senadores, Marinho disse que a “exceção virou uma regra“. O líder da oposição também criticou o ministro do STF Alexandre de Moraes, que autorizou as operações da PF: “Há preocupação com a condução dos inquéritos. Todos eles conduzidos por um único ministro do STF. Esse ministro [Moraes] tem dado declarações fora dos autos que nos preocupam. O sistema Judiciário que permite que a vítima seja o julgador está comprometido”.
Os senadores da oposição que foram a Rodrigo Pacheco cobrar providências:
* Rogério Marinho (PL-RN), líder da oposição.
* Flávio Bolsonaro (PL-RJ)
* Hamilton Mourão (Republicanos-RS).
* Tereza Cristina (PP-MS)
* Carlos Portinho (PL-RJ)
* Eduardo Girão (Novo-CE)
* Márcio Bittar (União Brasil-AC)
* Izalci Lucas (PSDB-DF)
* Marcos do Val (Podemos-ES)
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.