Por Redação O Sul | 14 de abril de 2025
A receita, criada pelo chef Matheus Monteiro, traduz em sabores a dualidade entre a força da terra e a leveza do céu
Foto: Lisa Roos/DivulgaçãoCelebrando a união entre gastronomia, arte e patrimônio cultural, o Café da Catedral participa da Bienal 2025 com uma criação que instiga os sentidos e homenageia o Rio Grande do Sul.
No projeto Arte do Prato, que nesta edição traz como tema “Estalo”, o espaço apresenta o prato “Terra e Céu”, inspirado na imponência da Catedral Metropolitana de Porto Alegre e nas raízes profundas do solo gaúcho.
A receita, criada pelo chef Matheus Monteiro, traduz em sabores a dualidade entre a força da terra e a leveza do céu. A composição reúne mix de grãos com cogumelos frescos, terra de nozes com carvão ativado, gel de ruibarbo, ovo pochê e a sofisticada trufa Sapucay — ingredientes que dialogam entre rusticidade e elevação, remetendo à simbologia do templo que abriga o café.
O momento da apresentação é um espetáculo à parte: o prato é coberto por um papel flash, que se incendeia rapidamente diante dos olhos dos comensais, criando uma atmosfera de surpresa e encantamento. O gesto performático remete ao “estalo” do tema curatorial, evocando uma revelação sensorial e emocional.
Para Letícia Hüff, uma das proprietárias do Café da Catedral, a proposta vai além da estética. “Queríamos criar algo que fosse ao mesmo tempo enraizado e sublime. Um prato que contasse uma história do Rio Grande do Sul, mas que também provocasse uma pausa, uma iluminação – como um estalo de inspiração”, destaca.
O prato “Terra e Céu” está disponível durante toda a Bienal 2025, ao valor de R$125, exclusivamente no Café da Catedral, no centro de Porto Alegre.
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