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Caixa quer privatizar raspadinha este ano

Banco ainda não sabe qual será a modelagem do negócio, nem se haverá algum tipo de restrição à participação do sócio privado por se tratar de uma loteria. (Foto: Daniel Teixeira/AE)

Com a ajuda do BB (Banco do Brasil), a Caixa Econômica Federal criará uma nova subsidiária, a Caixa Instantânea S.A, que assumirá a raspadinha (Loteria Instantânea Exclusiva – Lotex) para privatizá-la. A estimativa é que seja arrecadado com o leilão algo entre 2,2 bilhões de reais e 4 bilhões reais e mais 1 bilhão reais por ano com a exploração do produto pelo sócio privado. O governo conta com as receitas da privatização para reforçar o caixa do Tesouro ainda este ano, mas, segundo técnicos da Caixa, o tempo é curto até dezembro para concluir essa operação.

A Caixa ainda não sabe qual será a modelagem do negócio, nem se haverá algum tipo de restrição à participação do sócio privado por se tratar de uma loteria.
O banco deverá divulgará uma nota para esclarecer as etapas da operação.

A estimativa de receita com a privatização da raspadinha parte do princípio da alta rentabilidade desse tipo de produto em outros países. A avaliação do governo é que o negócio é pouco explorado pela Caixa, que só oferece o jogo nas casas lotéricas. A ideia é expandir os pontos de venda e aumentar o percentual de premiação.

Exploração eficiente
A privatização da Lotex foi formalizada na medida provisória 695, editada na semana passada, que renovou até 2018 a permissão para que os bancos públicos possam comprar diretamente ou através das subsidiárias, participação em bancos, produtos do ramo de previdência, seguros, capitalização, dentre outros. Na exposição de motivos, a Fazenda destaca a necessidade imperativa de adotar um modelo que torne a exploração do produto mais eficiente para aumentar a arrecadação federal.

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