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Câmara vai votar projeto que autoriza extração de fertilizantes em terras indígenas

Presidente Jair Bolsonaro conversou com Arthur Lira sobre oportunidade de votar o projeto. (Foto: Agencia Brasil)

O presidente Jair Bolsonaro convenceu o presidente da Câmara Arthur Lira a acelerar a votação do PL 191/2020, que trata de mineração em terras indígenas, pois a autosuficiência na produção de fertilizantes pelo Brasil, depende de autorização para a exploração em pequena parte de uma imensa área indígena. O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), pretendia votar ainda em março, mas em acordo com líderes, agendou para a segunda quinzena de abril a votação do projeto de lei que autoriza a mineração em terras indígenas. A expectativa é que o texto seja apreciado entre os dias 12 e 14 de abril. Para dar transparência ao trabalho, o presidente da Câmara vai instituir um grupo de trabalho para elaborar o parecer a ser apresentado ao plenário da Câmara. O grupo terá 20 parlamentares: 13 da base governista e sete da oposição. Segundo o presidente Jair Bolsonaro, a guerra no leste europeu abriu “boa oportunidade” para exploração mineral em terras indígenas.

“Espero que [o projeto] seja aprovado na Câmara já em março e daqui a 2 ou 3 anos possamos dizer que não somos dependentes da importação de potássio para o nosso agronegócio”, afirmou.

FAB resgata adultos, crianças e pets da Ucrânia

A mídia comprometida com a esquerda não noticia em detalhes, mas ontem As Forças Armadas do Brasil resgataram de Varsóvia, na Polônia, para Brasília, um total de 42 brasileiros, 20 ucranianos, 5 argentinos, 1 colombiano, 14 crianças e os pets: 8 cachorros e 2 gatos. Foi utilizada uma aeronave multimissão KC-390 Millenium da FAB. Um dado adicional trazido pelo presidente Jair Bolsonaro:

“No voo de ida foram transportadas 11,6 toneladas de doação à Ucrânia, que incluem cerca de 9 toneladas de alimentos de alto teor nutritivo; 50 purificadores de água, com capacidade por volta de 300 mil litros de água por dia; meia tonelada de insumos essenciais e itens médicos.”

Diário do Poder: Matriz africana contra as cotas raciais

Um dado trazido pelo jornalista Claudio Humberto merece reflexão. Pesquisa do Instituto Orbis mostra que até mesmo entre brasileiros que professam religiões de matriz africanas, são majoritariamente contrários a políticas de cota racial: 53,7%. Esse grupo defende a adoção de cotas sociais, independente da cor da pele. A pesquisa ouviu adeptos de religiões de matriz africana, e destes, cerca de apenas um terço, ou 34,9% são totalmente favoráveis às cotas raciais em nome da “reparação histórica perante a escravatura”. A pesquisa foi realizada para o Diário do Poder nos dias 3 e 4 deste mês, quando foram entrevistados 2.154 brasileiros de todas as regiões do País.

Osmar Terra: “Silêncio ensurdecedor da mídia”

O médico e deputado federal Osmar Terra defende que o seu partido, o MDB, apóie a candidatura à reeleição do presidente Jair Bolsonaro. Hoje a pré-candidata do MDB é a senadora Simone Tebet. Ontem, Terra retomou outro tema que, como médico, conhece muito bem:

“No início da pandemia quando eu dizia que o lockdown não diminuiria o contágio e que o modelo de enfrentamento à covid era a Suécia, parte da mídia gaúcha me taxava de negacionista e genocida. Passados dois anos, a Suécia tem 40% da mortalidade do Rio Grande do Sul e o silêncio da mídia é ensurdecedor!”

Novo capítulo: PT fica com a vaga de Lara na Assembleia

A novela decorrente da cassação do mandato do deputado estadual Luis Augusto Lara ainda não terminou. A recontagem dos votos após a exclusão da votação atribuída ao deputado do PTB mostrou uma surpresa. Ao invés do PSOL, será o PT o beneficiário de mais uma cadeira no Legislativo. O Tribunal Regional Eleitoral concluiu que Stela Farias, ex-prefeita de Alvorada e até então primeira suplente do PT, deve assumir o mandato. A decisão dará ao PT nove deputados, tornando-se a maior bancada na Assembleia Legislativa. Logo em seguida vem o MDB, com oito deputados. Stela Farias enfrentou problemas com a Justiça e em 2012 chegou a ser condenada por improbidade administrativa pela 2ª Vara Cível da Comarca de Alvorada por atentar contra os princípios da administração pública.

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