Ícone do site Jornal O Sul

Câmeras ajudam a polícia a esclarecer o assassinato de embaixador grego no Rio de Janeiro

Corpo do diplomata foi encontrado carbonizado dentro do seu veículo, sob um viaduto (Foto: Reprodução)

A Polícia Civil do Rio de Janeiro contou com o auxílio de câmeras para esclarecer o assassinato do embaixador da Grécia no Brasil, Kyriakos Amiridis, 59 anos. As gravações mostram o policial militar Sérgio Gomes, 29 anos, entrando a pé com o primo Eduardo Melo, 24 anos, no condomínio onde mora a família da mulher do diplomata em Nova Iguaçu (RJ), na Baixada Fluminense. Junto com a viúva, a embaixatriz Françoise de Souza Oliveira, 40 anos, ambos tiveram a prisão temporária de 30 dias decretada pela Justiça nessa sexta-feira.

Por volta das 20h da última segunda-feira, Sérgio e Eduardo ficaram cerca de uma hora em frente à casa onde estava o embaixador, antes de entrarem. Quase três horas depois, Sérgio saiu sozinho com o carro alugado pelo diplomata e voltou a pé. Às 2h30min de terça-feira, voltou a estacionar o veículo na porta da residência, o primo dele apareceu e os dois mexeram no banco traseiro. Os investigadores dizem que o carro saiu do condomínio com o corpo do diplomata às 3h20min.

O carro que tinha sido alugado pelo diplomata foi encontrado queimado, na tarde de quinta-feira, sob um viaduto. Dentro, havia um corpo carbonizado, que depois constatou-se ser o do embaixador.

De acordo com a Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense, há fortes indícios da participação da embaixatriz, com quem o embaixador tinha uma relação desde 2001 e uma filha de 10 anos. Também foram apontados como autores Sérgio (amante de Françoise) e Eduardo. Ela teria oferecido à dupla 80 mil reais para que cometessem o crime.

Sair da versão mobile