Segunda-feira, 10 de fevereiro de 2025
Por Redação O Sul | 14 de setembro de 2017
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
O Último Tiro é o título de um romance de suspense, escrito em 2005 e levado ao cinema sete anos após. Estrelado pelo ator Tom Cruise, tornou-se grande sucesso de bilheteria. Narra a execução de cinco pessoas, em Pittsburgh, Pensilvânia. É o ponto de partida da investigação.
Ontem, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, disparou o último tiro de sua gestão de quatro anos com longo relatório em que denuncia a cúpula do poder em Brasília por organização criminosa e desvio de 587 milhões de reais.
A oposição na Câmara dos Deputados dependerá de 342 votos, que não tem no momento, para abertura de processo no Supremo Tribunal Federal.
Os embates vão se desdobrar, levando a tensionamento sem precedentes no País. Ao final, vai se saber se o último tiro dará origem a um documentário sobre nova fase na vida pública brasileira, o que é bem provável. Ou se assistiremos a mais uma película com doses de ficção oferecida por presos interessados em delações e liberdade.
Desafio
A 15 de setembro do ano passado, um dia depois de ser denunciado pela força-tarefa da Operação Lava Jato, Lula disse que, na hipótese de provarem seu envolvimento em corrupção, iria a pé para a prisão.
Nesta quarta-feira, pelo tom da audiência, houve troca de papéis: Lula tentou ser o juiz, fazendo com que Sérgio Moro se tornasse o inquirido.
Diferença inacreditável
O orçamento do Estado para 2018 prevê déficit de 6 bilhões e 900 milhões e 90 milhões de reais. Em 2008, foi de 1 bilhão e 300 milhões. A conclusão: ao longo de 10 anos, ninguém viu que a bola de neve crescia de forma assustadora, à medida em que descia a montanha.
Trilha aberta
Ciro Gomes não esconde que seu vice preferido na chapa à Presidência é Marcio Lacerda, ex-prefeito de Belo Horizonte, do PSB. Justifica-se em boa parte a rápida aproximação entre socialistas e trabalhistas no Rio Grande do Sul.
O relógio não para
O placar eletrônico Impostômetro chegou ontem à noite a 1 trilhão e 500 bilhões de reais. É o total pago pelos brasileiros, desde 1º de janeiro deste ano, aos cofres da União, dos Estados e dos municípios em tributos (impostos, taxas, contribuições e multas).
Em 2016, a mesma marca foi registrada a 6 de outubro, demonstrando que a arrecadação avançou. Quanto à correta aplicação, permanecem pontos de interrogação. Vão do desperdício por incapacidade administrativa à corrupção.
Definição completa
Democracia significa mais do que votar a cada dois anos. É sobretudo fiscalizar.
Pequena parada
Na próxima sexta-feira será assinalado o Dia Mundial sem Carro. Criado em 1997 na França, tem a finalidade de avaliar o modelo de mobilidade nas cidades. Alguns dados: 1) os acidentes de trânsito tornaram-se a principal causa de morte natural no País; 2) o tráfego de veículos é responsável por 80 por cento do ruído urbano; 3) a maioria dos brasileiros gasta mais com carro do que com educação.
Em 30 anos
Estados Unidos e União Soviética, a 15 de setembro de 1987, assinaram acordo em Washington para eliminar os mísseis nucleares.
Ontem, o ditador da Coréia do Norte ameaçou usar armas nucleares para “afundar” o Japão e reduzir os Estados Unidos a “cinzas e escuridão”. Exige também a extinção do Conselho de Segurança da ONU.
Urgente
Notícia de última hora: vão faltar tornozeleiras para todos.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.