Parentes e amigos da família brasileira que faleceu no Chile, após inalar gás tóxico criaram, nesta quinta-feira (23), uma campanha de arrecadação de dinheiro para trazer os corpos das seis vítimas de volta ao Brasil. Após a divulgação da chamada “vaquinha”, o aplicativo de hospedagens Airbnb anunciou que custeará o traslado dos corpos.
A empresa, pela qual as vítimas locaram o apartamento, divulgou nota à imprensa. “Estamos profundamente consternados com este trágico incidente. Nós nos solidarizamos com os familiares e estamos em contato para prestar todo apoio necessário aos familiares neste momento difícil. A segurança de nossa comunidade de viajantes e anfitriões é a nossa total prioridade”.
Segundo a assessoria do Airbnb, o serviço possui um seguro para proteger danos aos imóveis e indenizar os proprietários se ocorrerem problemas. Em situações de acidentes com turistas, as situações são avaliadas caso a caso. Neste episódio, o Airbnb, além do traslado das vítimas, pagará a ida e a volta da família para acompanhar os trâmites legais.
Para fazer o transporte dos corpos é exigido o valor de R$ 20 mil, por corpo. A família atualizou o valor da campanha de R$ 100 mil, para R$ 15 mil. Já foram arrecadados R$ 10.530,00, até o momento. Na descrição, a prima das vítimas, Noemi Nascimento, pede a colaboração de todos: “Precisamos de toda ajuda, pois a família não tem condições financeiras para trazer os corpos e fazer o velório”.
As vítimas são Fabiano de Souza, Débora Muniz Nascimento de Souza e os dois filhos, Karoliny Nascimento de Souza e Felipe Nascimento de Souza. Os quatro residiam em Biguaçu (SC). O outro casal, que viajou junto com a família, eram Jonathas Muniz, irmão de Débora, e a esposa, Adriane Kruger.