Domingo, 17 de novembro de 2024
Por Redação O Sul | 11 de setembro de 2019
*Valéria Possamai
Zagueiro do time que conquistou o primeiro título do Inter na Copa do Brasil, o ex-jogador Pinga foi o convidado especial do programa Futebol Alegria do Povo, da Rádio Grenal, nesta quarta-feira. No dia em que o clube gaúcho inicia a disputa do título, o defensor relembrou a conquista em 1992 e projetou a nova decisão do Inter.
“A gente passou por muitas dificuldades no Rio de Janeiro. Muitas coisas que ninguém sabe. Aquecemos no meio da torcida, por exemplo. Foi sofrido, com muita pressão, mas isso nos motivou ainda mais. Foi um sacrifício do ônibus até o vestiário. Colocamos o fardamento agachados, pois o vestiário era em baixo da arquibancada. A estratégia do Fluminense não era jogar de igual para igual. A experiência dos nossos jogadores fez toda a diferença para a gente ter conseguido ganhar. Foi fundamental, pois as dificuldades eram muitas”, relembrou Pinga sobre a conquista da competição continental.
A formação e o espíritos dos times de 1992 e 2019 têm particularidades em comum. “Assim como agora, a gente tinha jogadores que faziam a diferença. A defesa também era um técnico e um de força. Foi uma zaga que marcou e podemos comparar com Moledo e Cuesta”, afirmou o ex-zagueiro.
Não só as peças do elenco, como a relação com torcedor mudou ao longo do tempo. Pinga relembra diferenças: “A torcida sofreu muito, aprendeu com isso e hoje coloca esse amor em cantos e gritos. Os jogadores sabem que sempre terão o apoio. Aqui no Beira-Rio, é difícil alguém jogar de igual para igual e vencer o Inter.”
*estagiária sob supervisão de Marjana Vargas