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Canadá destrói mais que o Brasil desde 2020

(Foto: Divulgação)

Em dois meses, os incêndios florestais no Canadá já destruíram mais de 78 mil quilômetros quadrados do país do primeiro-ministro Justin Trudeau, político representante da esquerda-caviar habituado a dar “lições” ao Brasil sobre incêndios na Amazônia. Aliás, a destruição canadense ocorre sob o mais absoluto silêncio de ativistas brasileiros. A área dizimada no Canadá desde o fim de abril, segundo dados oficiais, é mais do dobro de tudo que a Amazônia perdeu nos últimos três anos.

São uns artistas
No Canadá, as manchetes obsequiosas repetem a lorota das “mudanças climáticas” para justificar a destruição imparável da natureza.

Perda bem menor
Entre 2020 e 2022, segundo dados do INPE, a Amazônia perdeu área de 35,5 mil km2. Se acrescentar 2019, somaria 45,6 mil km2.

Nove anos de Amazônia
A destruição da floresta no Canadá em apenas dois meses supera a área que a Amazônia perdeu nos últimos 9 anos: 74,1 mil km2.

Contadores e lorotas
Em 2019, o canadense Trudeau se juntou ao francês lacrador Emmanuel Macron para repreender o governo brasileiro pelos incêndios.

Poderosos ministros do TSE têm jeton de R$ 10 mil
Empoderados por decisões que afetam a vida dos políticos e do País, os ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) não ganham fortuna de marajá para exercerem suas funções, mas levam uma bela grana acrescida aos vencimentos. Cada um recebe jeton de R$ 10 mil mensais, 3% dos belos salários de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). São distribuídos R$ 340,2 mil para participarem das sessões da corte, este ano. Cada sessão rende ao ministro o jeton no valor de R$ 1.249,53.

Mordida do leão
Os dados, contados de fevereiro a maio, são da transparência do TSE. Com os descontos, somados, os ministros botaram no bolso R$ 258,4 mil.

Lanterninha
André Mendonça foi o ministro que menos recebeu, R$ 2.428,33. Os pagamentos foram em fevereiro (R$ 1.178,80) e maio (R$ 1.249,53).

Jetons definidos
As regras para pagamento dos jetons estão fixadas até 2025. Neste ano, R$ 1.249,53 por sessão; R$ 1.320,26 em 2024 e R$ 1.390,99 em 2025.

Cultuando ditaduras
No clima do 26º Foro de São Paulo, em Brasília, Lula voltou a defender a ditadura sanguinária de Nicolás Maduro, na Venezuela, recorrendo ao argumento cara-de-pau de que “o conceito de democracia é relativo”. Fez lembrar a “democracia relativa” preconizada pelo regime militar brasileiro.

Desprezo por democracia
A esquerda padrão Foro de São Paulo tem desprezo por democracia. Um dos gurus do PT, Luis Gushiken, já falecido, disse certa vez a esta coluna que liberdade de expressão e de imprensa “não são valores absolutos”.

A censura vive
Não por acaso é deputado do PCdoB o relator do Projeto da Censura. Orlando Silva (SP) tornou isso ideia fixa. Ex-ministro de Lula que pagava até tapioca com cartão corporativo, ameaça votar o projeto em agosto.

Mera coincidência
Prevalece a máxima em Brasília de que ministros não agradecem com a toga aos que os nomearam. Por isso não passa de coincidência que os três votos contra Bolsonaro no TSE tenham sido de ministros nomeados por Lula, assim como o favorável tenha sido de ministro que ele nomeou.

Um artista em ação
Randolfe Rodrigues se enfiou na foto da assinatura do reajuste dos policiais do DF. Ele fez a PEC que extinguia o Fundo Constitucional do DF, destinado justamente para custear setores como a segurança.

Cota gera racismo
Ao banir cotas raciais para ingresso nas universidades, a Supremo dos EUA levou em conta a “discriminação positiva” contra brancos e racismo contra minorias. Caso da respeitável Harvard, onde asiáticos com notas boas têm menos chances que negros e hispânicos com notas piores.

Desconexão
Participante do encontro de autoridades brasileiras em Lisboa ficou chocado com os temas debatidos nas mesas de restaurante, em torno do evento: “Perderam a noção”, desabafou.

Lisboa 10 a 0
Segundo o jornal Financial Times, CEOs das 500 maiores empresas dos EUA gastaram cerca de R$200 milhões com viagens de jatinhos. Perdem, de longe, para viagens de autoridades brasileiras para Lisboa.

Pensando bem…
…o Foro, este ano, é de Brasília.

PODER SEM PUDOR

Bom de conversa
Muito querido entre políticos e jornalistas, o embaixador José Aparecido de Oliveira jamais se negava a uma boa conversa, mas, de vez em quando, era traído pela memória. Certa vez, ele recebeu assim um grupo de repórteres: “Mas que enorme prazer. Há quanto tempo não nos vemos!” Um deles lembrou: “Nós conversamos em Brasília na semana passada.” Hábil, Aparecido corrigiu: “Mas para mim é muito tempo! É uma prova de que gosto mais de vocês do que vocês de mim!”

Com Rodrigo Vilela e Tiago Vasconcelos

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