Conhecido como carcinoma hepatocelular, o câncer de fígado é uma condição de saúde séria que afeta as células do órgão. A doença se divide em dois tipos: o hepático primário, tumor maligno originado no fígado, e o secundário, que começa em outra parte do corpo e posteriormente se espalha para o fígado.
Além disso, o vírus da hepatite B ou C que resultam em infecção de longo prazo (crônica) podem causar câncer de fígado. Este é um dos maiores fator de risco conhecido para câncer de fígado primário.
Pesquisas recentes dão conta de outros fatores associados ao risco do câncer de fígado: doença hepática gordurosa ou distúrbios genéticos, diabetes tipo 2, consumo de álcool, obesidade, cigarro e exposição a certos produtos químicos.
Sinais de câncer de fígado
É importante, no entanto, saber que esses e outros sinais e sintomas podem ser causados por câncer hepático, mas também por outras condições. Por isso, somente avaliação médica e exames podem determinar o diagnóstico.
Os sinais são: icterícia (branco dos olhos ou a pele ficam amarelados; Perda de apetite ou perda de peso sem intenção; fadiga ou falta de energia; caroço no lado direito do estômago; dor no lado superior direito da barriga ou no ombro direito; indigestão, sensação de estar cheio muito rapidamente ao comer; inchaço abdominal.
Diagnóstico
A detecção da doença pode ser feita por meio da investigação com exames clínicos, laboratoriais ou radiológicos, de pessoas com sinais e sintomas sugestivos da doença, ou com o uso de exames periódicos em pessoas sem sinais ou sintomas (rastreamento), mas pertencentes a grupos com maior risco de ter a doença.
Como reduzir o risco: perder peso se estiver acima do peso; usar roupas e máscaras de proteção se trabalhar em local em que esteja exposto a produtos químicos nocivos; reduzir o consumo de álcool; parar de fumar.
Subir escadas
Exercícios rotineiros, como andar de bicicleta, nadar e caminhar rapidamente, podem desempenhar um papel significativo na prevenção. Subir escadas, por exemplo, pode reduzir risco de 10 cânceres em 40%, segundo cientistas.
Redução do risco de câncer
Os dados apontam um risco 42% menor de câncer de pulmão em indivíduos fisicamente ativos, ressaltando a importância do exercício regular como uma defesa contra esse câncer de alto impacto. Isso porque, de acordo com especialistas, a saúde cardiovascular e pulmonar, entre 16 e 25 anos, tem um impacto duradouro na prevenção do câncer.
Especialmente porque essa a condição física mais robusta foi associada a uma menor probabilidade de desenvolver tumores em áreas cruciais, incluindo no pescoço, garganta, estômago, pâncreas, fígado, intestino e rim. “Este estudo mostra que uma maior aptidão em homens jovens saudáveis está associada a um menor risco de desenvolver 10 dos 18 tipos de câncer investigados”, enfatizou o Dr. Aron Onerup, da Universidade de Gotemburgo.
Como foi feito o estudo?
Para chegar aos resultados, as pessoas no estudo tiveram a saúde examinada entre 1968 e 2005, e estiveram sendo monitoradas por 33 anos em média. Isto é, a maioria dos cânceres acabaram detectados antes dos 60 anos.
Ele afirma que a pesquisa pode desempenhar um papel significativo na formulação de políticas de saúde pública, incentivando o aumento da aptidão cardiorrespiratória entre os jovens, o que pode ter efeitos positivos duradouros na saúde.