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Mundo Candidato à presidência do Equador é assassinado a tiros

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Villavicencio apareceu em 5º lugar em uma pesquisa publicada pelo “El Universo” na terça-feira (8).

Foto: Reprodução/Redes Sociais
Villavicencio apareceu em 5º lugar em uma pesquisa publicada pelo “El Universo” na terça-feira (8). (Foto: Reprodução/Redes Sociais)

Fernando Villavicencio, um candidato a presidente do Equador, foi assassinato com três tiros na cabeça depois de sair de um comício na cidade de Quito nesta quarta-feira (9), de acordo com a mídia do país.

Assessores de Villavicencio confirmaram a morte. Em um perfil do Instagram do candidato há vídeos que mostram um atentado. Segundo o jornal “El Universo”, as pessoas que estavam no encontro de campanha ouviram disparos e então notaram que o equatoriano caiu no chão.

Villavicencio apareceu em 5º lugar em uma pesquisa publicada pelo “El Universo” na terça-feira (8). A votação está agendada para o dia 20 de agosto.

O atual presidente, Guillermo Lasso, afirmou em uma rede social que o gabinete de segurança vai se reunir para dar uma resposta ao crime. “O crime organizado chegou muito longe, mas o peso da lei vai cair neles”, disse o presidente.

Suspeito

Segundo as autoridades, o suspeito foi morto em uma troca tiros com agentes de segurança que tentavam capturá-lo.

“Um suspeito, ferido durante o tiroteio com os seguranças, foi detido e transferido, gravemente ferido”, disse a Procuradoria-Geral do Equador. “Uma ambulância do Corpo de Bombeiros confirmou a morte”, acrescentou.

Injúria

Villavicencio tinha 59 anos e era jornalista de profissão. Entre 2021 e 2023, ele foi deputado federal. Ele se declarava defensor das causas sociais indígenas e dos trabalhadores, e também foi líder sindical.

Ele era um adversário do ex-presidente Rafael Correa – em 2014, quando era jornalista, chegou a ser condenado a 18 meses da prisão porque a Justiça entendeu que ele cometeu injúrias contra Correa.

Ele afirmava que Correa tinha dado ordens para que o hospital da polícia fosse invadido por homens armados (na época, havia uma rebelião de policiais).

Ele foi para o Peru como exilado político.

Ameaças a autoridades

Na segunda-feira, funcionários do Conselho Nacional Eleitoral afirmaram que estavam recebendo ameaças de morte – a presidente da instituição, Diana Atamaint, foi quem fez o alerta.

Ela afirmou que os funcionários públicos “estão expostos a essas circunstâncias, não apenas a receber ameaças, mas também à violência política”, como insultos em redes sociais.

Violência no país

O Equador enfrenta, nos últimos anos, a violência ligada ao narcotráfico, que, durante o processo eleitoral, resultou na morte de um prefeito e um candidato a deputado.

A criminalidade no país dobrou a taxa de homicídios em 2022, quando a mesma chegou a 25 a cada 100 mil habitantes, enquanto, até junho, era de 18 em 2023.

Há cerca de duas semanas, um prefeito foi assassinado no país.

Eleições antecipadas

O Equador irá eleger um presidente, vice-presidente e os 137 parlamentares em 20 de agosto. O presidente Guillermo Lasso dissolveu a opositora Assembleia Nacional, em maio, para pôr fim à “crise política grave e comoção interna”.

A dissolução, que deu lugar a eleições gerais antecipadas, ocorreu em meio a um julgamento político para destituir Lasso.

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