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Brasil Candidato ao governo do Rio de Janeiro em 2018, o ex-deputado Índio da Costa é preso pela Polícia Federal

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Índio da Costa (foto) foi candidato a vice-presidente, pelo DEM, na chapa encabeçada por José Serra (PSDB) em 2010. (Foto: Zeca Ribeiro/Agência Câmara)

Em uma ação deflagrada para desarticular uma organização criminosa que atuava junto à Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, a PF (Polícia Federal) prendeu nesta sexta-feira (06) o ex-deputado Índio da Costa. Ele foi preso no Rio de Janeiro, com outras oito pessoas.

Índio foi levado para a Superintendência da Polícia Federal no Estado. Além de parlamentar, ele foi candidato a prefeito do Rio e concorreu a vice-presidente na chapa encabeçada por José Serra (PSDB-SP) nas eleições de 2010. O ex-deputado já passou por partidos como PTB, DEM e PSD.

A Operação Postal Off teve início em novembro de 2018, em Santa Catarina, e identificou a participação ativa de funcionários dos Correios em um esquema que fazia com que “grandes cargas postais de seus clientes fossem distribuídas no fluxo postal sem faturamento ou com faturamento muito inferior ao devido”, segundo os investigadores.

Prejuízo de R$ 13 milhões, segundo a PF

“Dados preliminares indicam um prejuízo ao erário no montante de 13 milhões de reais, apenas no que se refere às postagens ilícitas já identificadas, não computado o prejuízo diário que estava sendo causado pelo grupo investigado”, afirma uma nota da PF.

Cerca de 110 policiais federais foram destacados para cumprir nove mandados de prisão preventiva e 19 mandados de busca e apreensão na cidade do Rio de Janeiro e dois mandados de prisão preventiva e cinco mandados de busca e apreensão no Estado de São Paulo.

A Justiça determinou ainda o bloqueio de 40 milhões de reais das contas e bens dos investigados, incluídos carros de luxo e duas embarcações. O delegado Christian Luz Barh, da Polícia Federal em Santa Catarina, apontou que entre os investigados estavam empresários, funcionários do alto escalão dos Correios “e um elemento político”.

Barth explicou o esquema. “As grandes empresas que necessitam desse serviço de postagem – entrega de faturas, documentos em geral – têm um volume muito grande de correspondências. Elas precisam de empresas que façam a produção, a preparação de postagem e entrega no Correio, para que entre no fluxo postal”, disse. “Eles tinham várias formas de burlar, às vezes com a ajuda de funcionários dos Correios, e colocavam no fluxo postal sem pagamento.”

Defesas

Em nota, os Correios afirmam que estão “colaborando plenamente com as autoridades” e que permanecerá “contribuindo com as investigações para a apuração dos fatos”. “Os Correios reafirmam o seu compromisso com a ética, a integridade e a transparência”, diz o comunicado. As defesas do ex-deputado Índio da Costa e do superintendente Cléber Isaías Machado não se manifestaram.

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https://www.osul.com.br/candidato-ao-governo-do-rio-de-janeiro-em-2018-o-ex-deputado-indio-da-costa-e-preso-pela-policia-federal/ Candidato ao governo do Rio de Janeiro em 2018, o ex-deputado Índio da Costa é preso pela Polícia Federal 2019-09-06
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