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Por Redação O Sul | 9 de maio de 2021
Para se vacinar, é obrigatória a apresentação de documento de identidade com CPF, comprovante de residência em Canoas e atestado médico que comprove a comorbidade.
Foto: Alisson Moura/Prefeitura de CanoasA Secretaria Municipal da Saúde de Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre, dará início nesta segunda-feira (10) à segunda fase da vacinação contra a Covid-19 para o grupo das comorbidades, prevista no Plano Nacional de Imunizações.
Nesta etapa, serão contempladas as pessoas a partir de 40 anos que se enquadrem nos critérios estabelecidos pelo Ministério da Saúde. Poderão se vacinar, ainda, gestantes e puérperas, acima de 18 anos, com ou sem comorbidades. A aplicação das doses acontece a partir desta segunda-feira (10), nas 27 unidades básicas de saúde do município, das 8h às 12h.
Para se vacinar, é obrigatória a apresentação de documento de identidade com CPF, comprovante de residência em Canoas e atestado médico que comprove a comorbidade. Os pacientes já atendidos na rede pública municipal devem procurar a sua unidade básica de referência para obter a comprovação.O Ministério da Saúde definiu 22 categorias de problemas crônicos de saúde (confira a lista abaixo).
A orientação é para que se respeite o intervalo mínimo de 14 dias entre a aplicação da dose da vacina contra a Covid-19 e a administração da vacina da gripe ou outra do calendário nacional. A prioridade, no entanto, deve ser da vacina Covid-19, conforme recomendação do Ministério da Saúde.
Cronograma de vacinação
Horário: 8h às 12h
Locais: nas 27 UBSs
Segunda-feira (10) – Pessoas com comorbidades a partir de 52 anos
Terça-feira (11) – Pessoas com comorbidades a partir de 49 anos
Quarta-feira (12) – Pessoas com comorbidades a partir de 46 anos
Quinta-feira (13) – Pessoas com comorbidades a partir de 43 anos
Sexta-feira (14) – Pessoas com comorbidades a partir de 40 anos
Grupo de comorbidades
Diabetes mellitus: pessoas com diabetes mellitus
Pneumopatias crônicas graves: indivíduos com pneumopatias graves, incluindo doença pulmonar obstrutiva crônica, fibrose cística, fibroses pulmonares, pneumoconioses, displasia broncopulmonar e asma grave (uso recorrente de corticoides sistêmicos, internação prévia por crise asmática).
Hipertensão Arterial Resistente (HAR): quando a pressão arterial (PA) permanece acima das metas recomendadas com o uso de três ou mais anti-hipertensivos de diferentes classes, em doses máximas preconizadas e toleradas, administradas com frequência, dosagem apropriada e comprovada adesão ou PA controlada em uso de quatro ou mais fármacos anti-hipertensivos.
Hipertensão arterial estágio 3: pressão arterial sistólica igual ou superior a 180 mmHg e/ou diastólica igual ou maior a 110 mmHg, independentemente da presença de lesão em órgão-alvo (LOA) ou comorbidade.
Hipertensão arterial estágios 1 e 2: com lesão em órgão-alvo e/ou comorbidade. Pressão arterial sistólica entre 140 e 179 mmHg e/ou diastólica entre 90 e 109 mmHg na presença de lesão em órgão-alvo e/ou comorbidade.
Insuficiência cardíaca (IC): insuficiência com fração de ejeção reduzida, intermediária ou preservada; em estágios B, C ou D, independente de classe funcional da New York Heart Association.
Cor-pulmonale e Hipertensão pulmonar: cor-pulmonale crônico, hipertensão pulmonar primária ou secundária.
Cardiopatia hipertensiva: hipertrofia ventricular esquerda ou dilatação, sobrecarga atrial e ventricular, disfunção diastólica e/ou sistólica, lesões em outros órgãos-alvo.
Síndromes coronarianas: síndromes coronarianas crônicas, como Angina Pectoris estável, cardiopatia isquêmica, pós-Infarto Agudo do Miocárdio, entre outras.
Valvopatias: lesões valvares com repercussão hemodinâmica ou sintomática ou com comprometimento miocárdico (estenose ou insuficiência aórtica; estenose ou insuficiência mitral; estenose ou insuficiência pulmonar; estenose ou insuficiência tricúspide, entre outras).
Miocardiopatias e Pericardiopatias: miocardiopatias de quaisquer etiologias ou fenótipos; pericardite crônica; cardiopatia reumática.
Doenças da Aorta, dos Grandes Vasos e Fístulas arteriovenosas: aneurismas, dissecções, hematomas da aorta e demais grandes vasos.
Arritmias cardíacas: arritmias cardíacas com importância clínica e/ou cardiopatia associada (fibrilação e flutter atriais, entre outras).
Cardiopatias congênitas no adulto: cardiopatias congênitas com repercussão hemodinâmica, crises hipoxêmicas, insuficiência cardíaca, arritmias, comprometimento miocárdico.
Próteses valvares e dispositivos cardíacos implantados: portadores de próteses valvares biológicas ou mecânicas; e dispositivos cardíacos implantados (marca-passos, cardio desfibriladores, ressincronizadores, assistência circulatória de média e longa permanência).
Doença cerebrovascular: acidente vascular cerebral isquêmico ou hemorrágico; ataque isquêmico transitório; demência vascular.
Doença renal crônica: doença renal crônica estágio 3 ou mais (taxa de filtração glomerular menor do que 60 ml/min/1,73 m2) e/ou síndrome nefrótica.
Imunossuprimidos: indivíduos transplantados de órgão sólido ou de medula óssea; pessoas vivendo com HIV; doenças reumáticas imunomediadas sistêmicas em atividade e em uso de dose de prednisona ou equivalente > 10 mg/dia ou recebendo pulsoterapia com corticóide e/ou ciclofosfamida; demais indivíduos em uso de imunossupressores ou com imunodeficiências primárias; pacientes oncológicos que realizaram tratamento quimioterápico ou radioterápico nos últimos 6 meses; neoplasias hematológicas.
Hemoglobinopatias graves: doença falciforme e talassemia maior.
Obesidade mórbida: índice de massa corpórea (IMC) igual ou superior a 40.
Síndrome de Down: trissomia do cromossomo 21.
Cirrose hepática: Child-Pugh (escore de classificação) A, B ou C.
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