O cantor sertanejo Gusttavo Lima, que agora passa a ser procurado pela Justiça no âmbito da “Operação Integration”, é acusado de ocultar R$ 9,7 milhões recebidos em dois depósitos de jogos ilegais da HSF Entretenimento Promoção de Eventos. A investigação já colocou a advogada e influenciadora Deolane Bezerra atrás das grades.
A ofensiva que apura um suposto esquema milionário de lavagem de dinheiro também identificou que o cantor continuou na posse da aeronave e Cessna Aircraft, mesmo após receber diversos depósitos, que totalizaram pouco mais de R$ 22 milhões pela negociação.
Quando a primeira fase da operação foi deflagrada, com a apreensão da aeronave, o advogado Cláudio Bessas, que representa a Balada Eventos – empresa de Gusttavo Lima -, informou que o avião foi vendido “por meio contrato de compra e venda, devidamente registrado junto ao RAB-ANAC para a empresa J.M.J Participações”.
Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), ainda que o registro de propriedade seja de responsabilidade de fiscalização do órgão, “a consulta refere-se única e exclusivamente a situação de aeronavegabilidade da aeronave, não podendo ser utilizada como garantia de regularidade da pessoa jurídica vinculada a sua operação junto à ANAC”.