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Capivara é a mascote oficial da Copa América no Brasil! Ajude a escolher o nome

Você pode escolher entre os dois nomes até a próxima sexta (12). (Foto: Divulgação/ COL Copa América Brasil 2019)

“Simpático, amável e adora futebol”. Essa é a descrição da capivara, animal escolhido para ser o mascote da Copa América 2019, que acontecerá no Brasil em junho – e passará por Porto Alegre. Só que a mascote ainda não tem nome: a partir de hoje (5), todos os fãs de futebol estão convidados a ajudar na escolha. O público pode escolher entre “Capibi” e “Zizito” nas enquetes que estão nos perfis da Copa América no Facebook e Twitter. A votação vai até a próxima sexta-feira (12).

“Capibi” é uma homenagem à população indígena da América do Sul, “o povo da terra”. O nome mistura as fonéticas das palavras em Tupi kapii´gwara – capivara – e yby – terra, chão que se pisa. Já “Zizito” homenageia o ídolo brasileiro Zizinho, maior artilheiro da Copa América (ao lado do argentino Norberto Méndez), com 17 gols. O sufixo “ito” é a forma de diminutivo na língua espanhola, assim como é o “inho” na língua portuguesa. “A capivara está presente na América do Sul e é conhecida por se relacionar bem com todos os animais. Simboliza a amizade, a forma amável com que os brasileiros receberão todos os fãs do futebol nesta grande celebração do futebol sul-americano. Convidamos o público a participar da escolha do nome da nossa mascote”, explica Thiago Jannuzzi, Gerente Geral de Competição do Comitê Organizador Local da Copa América 2019.

A inspiração para a escolha veio da fauna sul-americana. Dos animais mais amigáveis e presentes no continente, a capivara é conhecida por ser a mais sociável e por manter um convívio pacíficoc om outras espécies ao seu redor. “As mascotes são os símbolos mais importantes dos nossos eventos esportivos porque criam um vínculo emocional com os torcedores e se tornam os verdadeiros embaixadores do evento”, comenta Hugo Figueredo, diretor de Competições de Seleções da CONMEBOL.

Histórico de mascotes da Copa América

(Foto: Divulgação/ COL Copa América Brasil 2019)

Apesar de a Copa ter mais de 100 anos, as mascotes começaram a fazer parte da história do torneio a partir de 1987, em edição que aconteceu na Argentina.

1987 (Argentina): “Gardelito”, uma versão infantil do cantor de tango Carlos Gardel, grande ícone da cultura local.
1989 (Brasil): “Tico”, um sabiá, ave comum na América do Sul.
1991 (Chile): “Huaso”, um cavaleiro tradicional dos rodeios chilenos estilizado como jogador de futebol.
1993 (Equador): “Choclito”, mascote foi feito de uma espiga de milho sorridente, com as cores da bandeira do país. O milho é um rico patrimônio da tradição equatoriana e cultivado em quase todo o território nacional.
1995 (Uruguai): “Torito”, um touro meio alaranjado, adornado com camisa e meiões celestes, além de um calção com um tom de azul mais escuro e cascos pintados como chuteiras.
1997 (Bolívia): “Tatú”, um tatu, espécie encontrada na maior parte da América do Sul.
1999 (Paraguai): “Taguá”, uma espécie de javali em perigo de extinção que vive nos chacos paraguaios.
2001 (Colômbia): “Ameriko”, um jogador extraterrestre com nome que significa “América” na linguagem do esperanto.
2004 (Perú): “Chasqui”, um mensageiro pessoal do Império Inca bem preparado fisicamente desde a juventude para percorrer extensos caminhos levando recados.
2007 (Venezuela): “Guaky”, uma Guacamaya, ave representativa da Venezuela.
2011 (Argentina): “Tangolero”, um ñandú, ave semelhante a um avestruz, encontrada exclusivamente na América do Sul. O nome era uma mistura de “tango” e “golero” (goleiro).
2015 (Chile): “Zincha”, uma raposa-vermelha. O nome tem como significado a junção das palavras “Zorro” (raposa) e “Hincha”, torcedor em espanhol.

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