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Carla Zambelli vira alvo de inquérito do Supremo após perseguição com arma

A denúncia contra Zambelli se refere a um episódio ocorrido na véspera do segundo turno das eleições do ano passado. (Foto: Reprodução)

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou abertura de inquérito para investigar a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), que perseguiu com arma em punho um homem com quem discutiu nas ruas de São Paulo.

O caso ocorreu em outubro de 2022, um dia antes do segundo turno das eleições presidenciais. Zambelli, apoiadora do ex-presidente Jair Bolsonaro, discutiu com um simpatizante do presidente Lula. Em determinado momento do bate-boca, ela sacou um revólver e, junto com seu segurança, perseguiu o homem pelas ruas da cidade.

Quando o homem entrou em um estabelecimento comercial, Zambelli, com a arma apontada para ele, mandou que ele se deitasse no chão e pedisse desculpa.

Denúncia

No fim de janeiro, a Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentou denúncia contra Zambelli em razão da perseguição armada. A denúncia representa uma acusação formal do Ministério Público contra a deputada na Justiça. Se a denúncia for recebida pelo Supremo, Zambelli vai se tornar ré e terá de responder a uma ação penal.

Durante o procedimento, a deputada poderá apresentar defesa, e o processo vai passar por colheita de provas, antes do julgamento final.

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