Sábado, 22 de fevereiro de 2025

Porto Alegre

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Política Carlos Bolsonaro descreve como “covardes” as ações contra seu pai

Compartilhe esta notícia:

O vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (PL) chorou, em mais de um momento, durante a sua fala em um evento do PL (Foto: Reprodução)

O vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (PL), filho do ex-presidente da República, afirmou nessa sexta-feira (21) que o Brasil “não vive mais uma democracia” e chamou de desumano o momento que vem sendo enfrentado por sua família.

Carlos participou de evento do PL em Brasília e chorou, em mais de um momento, durante a sua fala. Logo no começo, ao falar que entrou na política por causa de seu pai, a quem chama de “velho”. Depois, ao falar do momento delicado que vive e que não deseja isso para ninguém.

“Desculpa estar emocionado do jeito que eu estou. O momento que a gente vive é delicado, é covarde. Eu não desejo isso para ninguém na vida, nem para uma pessoa que tenha posição política diferente da gente. O que está acontecendo com meu pai, com a família, é desumano. Mas bola para frente”, afirmou.

O filho do ex-presidente destinou parte de sua fala para o momento político atual, após a denúncia da PGR (Procuradoria-Geral da República) contra seu pai por causa da trama golpista.

“Vivemos momento delicado nesse país. Acredito que a gente não vive mais numa democracia. Temos que nos adaptar aos tempos para ficar vivos, mas sem jamais nos calar”, afirmou o vereador.

Diferentemente dos outros discursos, Carlos também mencionou diretamente o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), relator dos inquéritos que têm seu pai e aliados na mira.

“Sei do fuzil que tá apontado para minha cara”, afirmou, quando tratava do cuidado para evitar problemas jurídicos para o pai.

“Eu tenho certeza que até hoje eu estou aqui conversando com vocês, não estou preso pela Polícia Federal do Alexandre de Moraes, porque eu abro mão de conversar com pessoas, que não teria problema nenhum de eu conversar”, afirmou, sob aplausos.

O seminário do PL sobre comunicação terminou nessa sexta-feira. Ele contou com a presença das principais lideranças do partido, como o presidente Valdemar Costa Neto e parlamentares.

No local, telões eletrônicos traziam dizeres como “as maiores big techs do mundo com o maior partido do Brasil”, e “o Partido Liberal e big techs unidos pela liberdade de expressão”.

Pela manhã, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro havia afirmado que as ações contra seu marido configuravam uma “perseguição”.

Em discurso repleto de menções a Deus, Michelle não mencionou diretamente a denúncia da PGR na qual acusa seu marido de líder da trama golpista em 2022, mas falou ainda que nunca mais tiveram um dia de paz.

“Obrigada também ao nosso ex e futuro presidente, Jair Messias Bolsonaro, e todo apoio que ele tem nos dado para que nosso trabalho siga firma e adiante. Homens e mulheres seguindo firmes fortes e edificando a nossa nação, que Deus abençoe a cada um de vocês”, disse, ao final de sua fala.

Bolsonaro foi denunciado ao STF nesta terça-feira (18) pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet, sob acusação de liderar uma tentativa de golpe de Estado, após perder as eleições de 2022, para impedir a posse de Lula (PT).

Ele é acusado de praticar os crimes de tentativa de abolição violenta do Estado democrático de Direito e de golpe de Estado, de dano qualificado pela violência e grave ameaça contra patrimônio da União, deterioração de patrimônio tombado e participação em uma organização criminosa.

Somadas, as penas máximas chegam a 43 anos de prisão, sem contar os agravantes, além da possibilidade de ele ficar inelegível por mais tempo do que os oito anos pelos quais foi condenado pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral). (Folhapress)

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Política

De olho na eleição do ano que vem, Lula diz que “está melhor com 79 anos do que aos 50”: “Quem quiser disputar comigo tem que ir para as ruas”
Com a denúncia da Procuradoria-Geral da República, a cúpula do Congresso já admite entraves para aprovar a proposta de anistia
https://www.osul.com.br/carlos-bolsonaro-descreveu-como-covardes-as-acoes-contra-seu-pai/ Carlos Bolsonaro descreve como “covardes” as ações contra seu pai 2025-02-21
Deixe seu comentário
Pode te interessar