Terça-feira, 04 de fevereiro de 2025
Por Rafael Severo | 7 de dezembro de 2023
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
Vivemos em uma era onde os avanços tecnológicos, mudanças nas demandas e novas formas de trabalho estão moldando um cenário em constante evolução. As carreiras na nova economia têm como característica a busca por soluções disruptivas, adaptando-se às mudanças e abraçando a tecnologia como um pilar fundamental. Setores tradicionais estão sendo transformados por startups, e novas profissões surgem a cada dia.
Conforme o relatório “Futuro do Emprego 2020”, divulgado pelo Fórum Econômico Mundial, a automação tem o potencial de gerar 97 milhões de novos empregos até 2025. Porém, o mesmo relatório diz que 85 milhões de empregos poderão ser afetados ou extintos. Esses números enfatizam a necessidade de adaptação e preparação.
O Fórum Econômico Mundial também destaca que habilidades como resolução de problemas complexos, pensamento crítico e criatividade são essenciais na nova economia. Portanto, a capacidade de identificar problemas e encontrar soluções criativas tornou-se um diferencial.
Vale reforçar, entretanto, que a realidade no âmbito educacional no Brasil apresenta lacunas significativas. Os dados do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (PISA), coordenado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), evidenciam que o Brasil enfrenta desafios em diversas áreas da educação, agravados pelo contexto gerado pela pandemia. Conforme o Pisa 2022, o Brasil está entre os 20 piores em matemática e ciências e entre os 30 piores em leitura. Chama atenção, por exemplo, que 7 a cada 10 alunos não sabem o mínimo de matemática e metade dos estudantes não sabem o mínimo de leitura e ciências. Nesse contexto, as organizações têm desempenhado um papel vital ao preencher essas lacunas.
A Junior Achievement é um exemplo na preparação dos jovens para as carreiras na nova economia, ao oferecer programas educacionais inovadores. Neste ano, a JARS pode chegar a marca de mais de 80 mil alunos impactados, predominantemente da rede pública de ensino, por meio de 30 programas divididos em três pilares: empreendedorismo, preparação para o mercado de trabalho e educação financeira.
Nós, da Junior Achievement, acreditamos que a educação empreendedora é a chave para preparar os jovens diante desse cenário, fomentando habilidades práticas, o pensamento crítico, a colaboração, a resolução de problemas e capacitando-os para que sejam protagonistas de suas próprias jornadas.
Rafael Severo, presidente do Conselho da Junior Achievement RS
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