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Cartazes de “procurados” com fotos de altos executivos da área da saúde são espalhados por Nova York

Os cartazes exibiam fotos de Thompson, da CEO da OptumHealth, Heather Cianfrocco, e do CEO do UnitedHealth Group, Andrew Witty. (Foto: Reprodução)

Cartazes de “procurados” com fotos de altos executivos da área da saúde apareceram por toda a cidade de Nova York, levando a polícia a emitir um alerta aos líderes sobre as crescentes ameaças. Após o assassinato do CEO da UnitedHealthcare, Brian Thompson, os cartazes com outros líderes corporativos da área da saúde foram colados em caixas de controle de tráfego em Manhattan.

Os cartazes exibiam fotos de Thompson, da CEO da OptumHealth, Heather Cianfrocco, e do CEO do UnitedHealth Group, Andrew Witty, mas ainda não está claro quem colocou os cartazes. Os papéis diziam: “Procurados. Negando assistência médica para lucro corporativo. Os CEOs da área da saúde não devem se sentir seguros.”

Os cartazes também incluíam a frase que o suposto atirador Luigi Mangione supostamente escreveu nas balas encontradas na cena do crime – “Negue. Defenda. Deponha.”

A polícia da Pensilvânia, nos Estados Unidos, prendeu o suspeito de ter matado o CEO da seguradora de saúde UnitedHealthcare em Nova York, na última segunda-feira. Ele foi identificado como Luigi Mangione, de 26 anos, segundo as autoridades.

O CEO da UnitedHealthcare, Brian Thompson, de 50 anos, morreu após ser baleado em frente a um hotel de luxo em Manhattan na quarta-feira (dia 4). O atirador conseguiu fugir, e a polícia de NY estava há dias fazendo uma grande operação de busca, com helicópteros, cães farejadores, análise de câmeras e até mergulhadores.

Mangione foi detido em uma unidade do McDonald’s em Altoona, na Pensilvânia. A cidade fica a 375 km de Nova York. Ele foi preso com uma arma similar à usada no crime, além de documentos de identidade falsos. A arma havia sido montada com peças de lojas on-line, o que dificulta o rastreio.

“Até agora, a informação que estamos recebendo de Altoona é que a arma parece ser uma arma fantasma que pode ter sido feita em uma impressora 3D, capaz de disparar uma bala de 9 mm”, disse Joseph Kenny, chefe dos investigadores de Nova York. As informações são do jornal Extra.

 

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