Contando com aliados na agência reguladora da ANP, os magnatas de distribuição de combustíveis pretendem assumir o controle total do setor, até para aumentar seus lucros explorando o consumidor. Eles adquiriram na ANP uma resolução que proíbe as usinas de vender seu etanol direto aos postos, tornando-os sócios do negócio sem produzir uma gota de coisa alguma, nem agregar valor ao produto. Ganharam tanto dinheiro que passaram a comprar usinas. Atualmente, as demais usinas são obrigadas a entregar seu etanol aos próprios concorrentes.
Aqui ninguém tasca
A influência dos distribuidores/atravessadores na ANP ficou clara em 2009, com resoluções que chocam por favorecê-los em demasia.
Agência é aliada de fé
Enquanto os novos ricos do setor adquiriam usinas, as distribuidoras faziam a ANP se recusar a revogar suas resoluções suspeitas.
Nada mais importa na ANP
A ANP desrespeita o Cade, que alertou para o cartel das distribuidoras, e até pareceres da própria área técnica pela revogação das resoluções.
Estratégia de dominação
Com a ANP quieta, distribuidores viraram os maiores financiadores individuais da eleição de 2018, com objetivo de eleger uma bancada.
Queda de avião é atribuída a ato terrorista do Irã
Acusada de financiar terroristas e de tornar um deles (“general” Qasem Soleimani) comandante do seu exército, a ditadura do Irã é acusada de derrubar o avião ucraniano que levava 176 pessoas, como denunciou o governo do Canadá e atestou um vídeo divulgado ontem. Há várias teorias sobre as razões do ato de terrorismo iraniano, como o fato de o avião transportar muitos ocidentais. Mas a rigor não há explicação razoável para quem faz o mal sem olhar a quem, senão a covardia.
Bajulação cúmplice
Apesar do terrorismo e da violenta repressão a intelectuais, artistas e opositores, a ditadura do Irã recebe paparicos da esquerda brasileira.
Pontaria seletiva
Certeiro no míssil contra o avião, na véspera o Irã não conseguiu atingir duas bases dos EUA no Iraque: os mísseis caíram a 33km de distância.
Pontaria covarde
Especialistas em armamento e estratégia militar suspeitam que o Irã errou os alvos americanos de propósito, para não irritar Donald Trump.
Narrativa falsa continua
Continua emplacando em jornais e na TV a falsa narrativa de que os incentivos à energia solar elevam a conta de luz. Ninguém cita redução no uso de termelétricas, muito poluentes e origem da bandeira tarifária.
Conluio do atraso
O Detran-DF fez conluio com os cartórios para obrigar o comprador de veículo, mesmo contratando despachante, a ir ao cartório reconhecer firma autorizando despachante realizar os serviços em seu nome. É a indústria da desconfiança, expressão máxima do atraso, faturando alto.
Sementes na Noruega
O Brasil enviou 3.438 sementes à Noruega, mas não foi uma ajuda para o reflorestamento daquele país, como se sugeriu no ano passado. Foram apenas amostras genéticas para o banco mundial de sementes.
Cartão postal
Os deputados estão de férias há cerca de um mês, mas os gastos com a cota parlamentar continuam sendo registrados. Os “serviços postais” foram responsáveis por gastos R$17.421,43 apenas no mês de janeiro.
Economia forte
A alta de 7,5% na fabricação de caminhões fez a equipe econômica sorrir de orelha a orelha. Em um país onde o transporte rodoviário de cargas é primordial, são mais oito mil veículos transportando riquezas.
Passarinho, 100 anos
Ex-ministro do Trabalho, da Educação e da Justiça e ex-presidente do Senado, Jarbas Passarinho completaria cem anos hoje (11). Mesmo os críticos mais ácidos admiravam sua inteligência e sua cultura.
Woodstock no chinelo
Há exatos 35 anos, o Brasil estava na iminência da redemocratização e surpreendeu o mundo com o maior festival de música já realizado no planeta. Em 11 de janeiro de 1985, começou o primeiro Rock in Rio.
Pauta inútil
Pronta para votação, a criação do Dia Nacional da Ovinocultura é outro projeto da série “não fede nem cheira”. Pior é: no próprio Congresso há quem se atrapalhe ao tentar definir do que se trata a ovinocultura.
Pensando bem…
… tem muita gente que torce por guerra e mortes apenas para apontar os culpados.
PODER SEM PUDOR
Pronomes trocados
Benedito Valadares era governador de Minas quando foi a uma exposição agropecuária em Curvelo. No discurso de abertura, jurou: – Determinei à Caixa Econômica e aos bancos do Estado a concessão de empréstimos agrícolas a prazos curtos e juros longos. Um assessor corrigiu, em voz alta: – É o contrário, governador. Ele respondeu: – Desde que o dinheiro venha, os pronomes não têm importância.