Quarta-feira, 08 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 4 de dezembro de 2015
A taxa de fecundidade continua em queda no Brasil. Em dez anos, o indicador recuou 18,6%, chegando a 1,74 filho por mulher em 2014. Os números estão na Síntese de Indicadores Sociais 2015, divulgada nesta sexta-feira (04) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Com a redução, ganha importância o número de casais sem filhos e também cresce o número de pessoas que vivem sozinhas. O arranjo familiar formado por casal sem filho se tornou, nos últimos anos, o segundo em participação, chegando a 19,9% em 2014. No ano anterior, o número estava em 19,4% e, dez anos antes, em 14,7%.
O primeiro ainda são casais com filhos, mas houve redução na proporção: de 51%, em 2004, para 42,9% do total, em 2014. Em 2004, as pessoas que viviam sozinhas eram 10% dos arranjos familiares. No ano passado, eram 14,4%.
O IBGE considera ainda as famílias em que há mulheres sem cônjuge e com filhos (cuja proporção ficou em 16,3% em 2014), outros arranjos familiares com parentesco (6,3%) e arranjos sem parentesco (0,3%). Esses três tipos de família mantiveram-se praticamente estáveis em 2014. No caso das mulheres sem cônjuge e com filhos, houve ligeira redução (de 0,2 ponto) entre 2013 e 2014.
Filhos por mulher
Os Estados com as maiores taxas de fecundidade no ano passado foram Acre (2,52 filhos por mulher), Amapá (2,34), Amazonas (2,32), Roraima (2,27), Maranhão (2,22) e Pará (2,15). Os menores valores foram observados em Santa Catarina e no Distrito Federal (1,57 filho por mulher), Rio Grande do Sul (1,58) e Rio de Janeiro (1,60). As mulheres mais propensas a engravidar em 2014 tinham entre 20 e 24 anos, segundo o IBGE. (AG)