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Caserna acuada

Em meio ao desgaste provocado pelas investigações da Polícia Federal e do Supremo Tribunal Federal que associam militares de alta patente ao suposto plano de golpe de Estado, o Comando do Exército posiciona à Coluna que “não haverá ato oficial relativo ao ‘31 de março de 1964’ no âmbito da Força Terrestre”. A data marca os 60 anos do início da ditadura militar que durou mais de duas décadas no Brasil. As comemorações foram retomadas pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e interrompidas no ano passado pelo Governo Lula. Já o Clube Militar do Rio de Janeiro afirma à reportagem, laconicamente, que está “estudando a possibilidade de um evento (no dia)”.

Provocação & doutrina

Além de provocação ao Governo Lula, a indicação do jovem e inexperiente deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) para presidir a Comissão de Educação da Câmara tem como objetivo resgatar projetos da linha ideológica da direita. O principal deles é o “Escola sem Partido” contra suposta “doutrinação” por professores ligados a sindicatos e partidos de esquerda.

Regalia oficial

Afastado pelo Exército há seis meses, o tenente-coronel Mauro Cid – preso sob suspeita de falsificar cartões de vacina e alvo de investigações por supostamente vender joias e tramar um golpe – recebeu, no período, mais de R$ 180 mil em salários. Também mantém plano de saúde de oficial e moradia bancada com recursos públicos pela Força.

Medalhas douradas

Os senadores Jader Barbalho (MDB-PA) e Renan Calheiros (MDB-AL), que já renunciaram ao mandato e à presidência do Senado, respectivamente, para escaparem de processos de cassação, receberam medalhas de prata dourada comemorativas dos 200 anos da Casa.

Alerta vermelho

Entre os índices da recente pesquisa Quaest, o do eleitorado feminino acendeu o alerta vermelho no Planalto. Pela primeira vez desde o início da gestão Lula III, a aprovação caiu de 55% para 51%. Em tempo: três mulheres foram demitidas do Governo para alojar o Centrão: Rita Serrano (Caixa), Daniela Carneiro (Turismo) e Ana Moser (Esportes).

Sal-gema

Relator da CPI da Braskem, o senador Rogério Carvalho (PT-SE) quer ter acesso aos relatórios da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) sobre as atividades desenvolvidas pela exploração, lavra e aproveitamento da sal-gema em Maceió, especialmente quanto ao desenvolvimento da atividade industrial petroquímica. Pede também no requerimento documentos sobre a situação financeira da empresa.

(Com Walmor Parente, Carol Purificação e Isabele Mendes)

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