Sexta-feira, 10 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 31 de agosto de 2023
O teor do depoimento do Cid, mantido em altíssimo sigilo, servirá de base a perguntas para Bolsonaro e Michelle.
Foto: Isac Nóbrega/DivulgaçãoAo tomar depoimentos simultâneos nesta quinta-feira (31) no caso das joias da Presidência, a Polícia Federal tem uma estratégia: testar falas anteriores de Mauro Cid e questionar o ex-presidente Jair Bolsonaro e aliados.
Vão prestar depoimento ao mesmo tempo:
Na segunda-feira (28), Cid passou cerca de 10 horas depondo à Polícia Federal e, segundo investigadores, colaborou com a PF. Suas declarações têm potencial de virar delação premiada.
O teor do depoimento do Cid, mantido em altíssimo sigilo, servirá de base para perguntas a todos os depoentes.
Assim, a PF busca avançar nas informações que Cid deu ou mesmo pegar os depoentes em contradição.
Além disso, como o depoimento de Cid ainda está em segredo, as informações podem pegar Bolsonaro e aliados de surpresa, impossibilitando a combinação de versões.
Além da possibilidade de avançar nas informações de Cid ou contrapor os depoentes, o teor do depoimento do ex-ajudante de ordens, por estar em segredo, tem o condão de ser uma informação completamente nova, pegando Bolsonaro e seus aliados de surpresa, sem chance de combinarem versões.