Os partidos políticos lutam anos para atingir o poder. Para o PSL não foi necessário. Com a filiação do candidato Jair Bolsonaro, à última hora, saltou direto para a Presidência da República. Da condição de nanico, com um deputado na Câmara até 2017, tornou-se a segunda maior bancada, composta por 52 deputados federais. No poder, começaram as brigas. O PSL não entendeu ainda que tem a responsabilidade de conduzir o País. É mais do que administrar um condomínio de vaidosos.
Cálculo do desperdício
O governo federal pedirá a colaboração de estados e municípios para editar o Catálogo das Obras Inacabadas. Ao final, poderá se avaliar melhor a quantidade de dinheiro que saiu do bolso de cada um de nós e foi parar no ralo.
Volta à planície
Sem o status de líder do governo no Congresso, a deputada federal Joice Hasselmann perde um amplo gabinete com 30 assessores, além de outras mordomias. O governador de São Paulo, João Doria, correu na frente e convidou-a, dizendo que o ninho tucano está à sua espera.
Lamentável
Foi-se o tempo dos programas definidos, das ideias claras e dos conteúdos nítidos. A briga do PSL comprova que o país está na fase do partidarismo oco.
Resultado animador
O crescimento de 7,2 por cento da agropecuária, no primeiro semestre deste ano, que o governo do Estado divulgou esta semana, demonstra que o setor colhe os benefícios de longo esforço de modernização. Assim, garante o abastecimento seguro aos gaúchos, a sustentação de empregos e o poder de consumo.
Escolhas e cortes
O ajuste fiscal, em qualquer governo, é um problema técnico. Os administradores só podem gastar o total arrecadado por tributos, além de empréstimos dentro de limite suportável. Quando o freio falha, municípios, estados e o país entram no abismo da dívida, pela qual pagam custo alto. Em meio a isso, é preciso conciliar reivindicações das populações. Equação para a qual a maioria dos gestores públicos está despreparada.
Existe oferta
Em 95 por cento das escolas públicas municipais do país existem bibliotecas, totalizando 6 mil e 57. O que falta é incentivo à leitura em casa e nas salas de aula.
Pouco tempo
Em um ranking mundial elaborado pela empresa Market Research World, o Brasil aparece em 27º lugar, atrás de Venezuela e México, e muito distante de Índia e China, cujos habitantes não dedicam menos do que oito horas semanais à leitura. Em média, o brasileiro fica quatro horas e 21 minutos navegando no celular, segundo o Comitê Gestor da Internet. Para a leitura sobra pouco.
Nem os professores
Na pesquisa, 32 por cento dos entrevistados alegaram falta de tempo para ler. Outra constatação: 16 por cento dos professores admitem não ler.
Há 25 anos
Notícia de 19 de outubro de 1994: “O Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro decidiu anular a eleição de deputados federais e estaduais no Estado e marcar nova votação, por causa do volume de fraudes constatadas durante a apuração. Segundo a Justiça, as fraudes podem atingir quase 1 milhão de votos.”
Com as urnas eletrônicas não dá mais para fraudar. Porém, de resto, o Rio continua o mesmo.
Peso no bolso decidirá
A inflação argentina chegou a 37,7 por cento este ano e só fica atrás da Venezuela na América Latina. É o cenário em que Mauricio Macri enfrentará Cristina Kirchner na eleição presidencial do dia 27 deste mês.
Força de atração
Em qualquer governo, integrantes do 1º escalão evitam dizer que “este meu cargo é uma bomba”. De imediato, surge uma fila de pretendentes.
Tiro no pé
Adversários saem da toca para atacar: “Bolsonaro se elegeu prometendo acabar com o PT. Está acabando com o PSL.”