Tradicional selecionadora de genética Angus há 30 anos, a Cabanha Catanduva resolveu diversificar e decidiu voltar ao Brangus e incursionar na Raça BRAFORD, totalmente nova para o criatório. Na verdade, segundo Fábio Gomes, um dos titulares da Catanduva, “não é assim tão nova, pois trabalhamos durante um bom tempo com Hereford no Uruguai”.
Alguns fatores, segundo Gomes, o incentivaram a esta diversificação. Em primeiro lugar tanto o Brangus com o o Braford mantêm basicamente 75 % de sangue dessas raças britânicas, quais sejam o Angus no caso do Brangus e o Hereford no caso do Braford. E paraGomes, o primeiro requisito para trabalhar com pecuária é a qualidade da carne. E a carne Hereford também é especial. Em segundo lugar, embora a seleção de Angus na Catanduva tenha sempre privilegiado o animal de pelo curto e adaptado ao clima brasileiro, o certo é que os parasitas, principalmente o carrapato, é uma praga que se alastrou assustadoramente entre nós. “E 3/8 de sangue zebu ajuda, e muito, na proteção do animal”. “Como a qualidade e características da carne do Angus e do Hereford se mantêm com os 5/8 de sangue dessas Raças nas sintéticas delas originadas, não haverá em tese distinção também para o consumidor”.
É claro que para se produzir um bom animal Brangus é indispensável usar um ANGUS excepcional, de modo que esta Raça continuará a ser o “carro-chefe” da Catanduva, pois já são 30 anos de seleção de uma trajetória reconhecidas pela multiplicidade de prêmios no Brasil e no exterior, conclui Fábio Gomes.
O certo então é que este ano a CATANDUVA terá em sua oferta, além de touros e matrizes ANGUS pretos e vermelhos, também touros e fêmeas BRANGUS e fêmeas BRAFORD.