Segunda-feira, 07 de abril de 2025
Por Redação O Sul | 7 de abril de 2025
O Colorado venceu a partida por 3 a 0 e a expulsão de Jonathan Jesus revoltou o clube mineiro
Foto: Ricardo Duarte/InterNeste domingo (06), o Inter venceu o Cruzeiro por 3 a 0, no Beira-Rio, em Porto Alegre, pelo Brasileirão. A partida ficou marcada pela revolta do time mineiro após a expulsão de Jonathan Jesus.
Já na madrugada de segunda-feira (07), a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) divulgou o áudio da conversa entre o árbitro Marcelo de Lima Henrique e a cabine do VAR, conduzida por Daiane Muniz.
Confira os principais trechos
VAR: “Consigo ver claramente um contato imprudente do número 34. É ele o jogador faltoso”.
VAR: “Tem um outro defensor que está próximo dele. Porém, esse outro defensor está atrás da linha da bola. Ele não tem mais condições de disputar essa bola com esse jogador atacante. Tem proximidade, tem domínio, tem distância curta e direção. Só tem o goleiro na sua frente”.
VAR: “Marcelo, cartão vermelho muito bem aplicado e confirmado com APP.”
Pedro Lourenço, dono da SAF do Cruzeiro, não escondeu sua irritação com a atuação do árbitro durante a derrota do time para o Colorado.
Durante entrevista coletiva, o dirigente reclamou da expulsão de Jonathan Jesus, que aconteceu ainda no primeiro tempo de jogo. Segundo ele, o clube já acionou a Comissão de Arbitragem e criticou o não uso do VAR para a revisão do lance dentro de campo.
“O Alexandre (Mattos) já fez contato com a Comissão de Arbitragem, e o Cruzeiro não vai se calar, vai defender os direitos. Queremos tratamento igual. Quase todos os jogos somos prejudicados pelo VAR, então para quem se paga o VAR?”, disse.
“Se tem a tecnologia, é para ser usado. Eu não sei qual que a intenção do juiz, eu não posso julgar a pessoa, mas é muito lamentável o que aconteceu com a gente aqui hoje. Na realidade, acabou com o jogo”, completou.
O Cruzeiro também emitiu um comunicado criticando a atuação da arbitragem e a falta de medidas para combater os erros nas partidas das principais competições do Brasil.
“Todos os clubes fazem seus protestos com requerimentos e vídeos e nada resolve. Não se faz nada efetivamente para melhorar a arbitragem brasileira. Apenas discurso de quem dirige as entidades do futebol”, diz a nota.