A CBF (Confederação Brasileira de Futebol) entrou com mais um pedido no STF (Supremo Tribunal Federal) para não ter de cumprir requerimentos aprovados na CPI que apura irregularidades na entidade. Essa é a terceira solicitação –há ainda uma feita pessoalmente em nome do presidente da entidade, Marco Polo Del Nero.
Nesta última, a CBF tenta convencer o Supremo, especificamente, de não ter de levar à comissão os seus movimentos financeiros e pagamentos a dirigentes, argumentando que não há motivo para isso até o momento, que a fase de investigação é embrionária e que a confederação é privada e não recebe dinheiro público.
Desta vez, há um pedido especial por parte da defesa da confederação: de que os documentos possam ser entregues lacrados para a CPI e que eles fiquem sob a guarda do senador Romário, que é o presidente, até o julgamento final do mérito dos seus pedidos no STF. A CBF solicita também que o Supremo dê uma decisão proibindo que os documentos por ela entregue sejam remetidos ou divulgados para outras pessoas ou órgãos.