O relatório favorável à indicação de Augusto Aras para o cargo de procurador-geral da República, do senador Eduardo Braga (MDB-AM), foi lido nesta quarta-feira (18) na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado.
No documento, Braga destaca que Aras cumpriu todas as exigências técnicas e legais necessárias à indicação ao cargo. Entre elas, o compromisso — apresentado ao colégio de líderes e declarado em carta entregue ao senador — de devolver a carteira de advogado à Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), além de se retirar da Sociedade Aras Advogados Associados, caso a indicação seja aprovada no Senado.
Com a saída de Raquel Dodge do cargo máximo da Procuradoria-Geral da República (PGR), o vice-presidente do Conselho Superior do MPF (Ministério Público Federal), Alcides Martins, assume o cargo interinamente até a sabatina de Aras.
Aras foi escolhido pelo presidente Jair Bolsonaro fora da lista tríplice, mas o relator da indicação disse que isso não deverá ser um problema. Desde a semana passada, Aras tem se avistado com cada um dos senadores para se apresentar e pedir apoio.
Sabatina
Na semana que vem, durante a sabatina, entre outros pontos, Aras deverá ser questionado pelos senadores sobre temas polêmicos como independência da operação Lava Jato e para tratar de assuntos que envolvam membros do Executivo, questões ambientais e pauta de costumes.
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