Sábado, 12 de abril de 2025
Por Rogério Mota | 12 de abril de 2025
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
Neste mês, a Associação dos Técnicos Superiores Penitenciários do Rio Grande do Sul celebra 18 anos de existência. Um marco que não apenas representa a trajetória de luta e conquistas, mas também a importância e o impacto que nossos profissionais têm nas políticas de tratamento penal, trabalho prisional e ressocialização dentro do sistema prisional gaúcho.
Desde a sua fundação, a Associação tem se dedicado a promover a valorização e o reconhecimento dos Técnicos Superiores Penitenciários, profissionais que desempenham um papel essencial na construção de um sistema prisional mais justo e humano. Atuamos na formulação e na implementação de políticas que visam a reintegração social dos apenados, contribuindo para a redução da reincidência criminal e a promoção de um ambiente que favoreça a dignidade humana.
Os Técnicos Superiores Penitenciários são os responsáveis por desenvolver programas de tratamento que abordam questões comportamentais, psicológicas e sociais dos indivíduos em privação de liberdade. Nossa atuação vai além do cumprimento de protocolos; somos agentes de transformação, educadores e facilitadores de um processo que busca reabilitar e reinserir os apenados na sociedade.
Entretanto, é imprescindível que essa contribuição seja reconhecida e valorizada pelo Estado e pela sociedade. Precisamos de um apoio mais robusto, que se traduza em melhores condições de trabalho, investimento em capacitação e, especialmente, na inclusão dos Técnicos Superiores Penitenciários na nova instituição da Polícia Penal. Essa inclusão é uma questão de justiça e equidade, pois estamos expostos aos mesmos riscos e desafios que os demais profissionais que atuam na segurança e na gestão do sistema prisional.
A valorização dos nossos profissionais não é apenas uma reivindicação, mas uma necessidade urgente para que possamos continuar realizando nosso trabalho com a qualidade e a dedicação que ele merece. A igualdade de direitos previdenciários é uma questão essencial para garantir a segurança e o bem-estar dos Técnicos Superiores Penitenciários, que diariamente enfrentam os desafios de um ambiente complexo e, muitas vezes, hostil.
À medida que celebramos 18 anos de história, renovamos nosso compromisso com a luta pela valorização e reconhecimento dos Técnicos Superiores Penitenciários no Rio Grande do Sul. Estamos prontos para seguir em frente, sempre buscando o diálogo e a parceria com o Estado e a sociedade, na busca por um sistema prisional que respeite a dignidade humana e promova a verdadeira ressocialização.
Convidamos todos a se unirem a nós nesta jornada, reconhecendo a importância do nosso trabalho e lutando pela inclusão e valorização que merecemos. Juntos, podemos construir um futuro mais justo e humano para todos os que fazem parte do sistema prisional gaúcho.
(Rogério Mota – Presidente da Associação dos Técnicos Superiores Penitenciários do Rio Grande do Sul)
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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