Domingo, 22 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 8 de agosto de 2024
Organização planejou estrategicamente os locais.
Foto: Divulgação/Olympics GamesA organização dos Jogos Olímpicos de Paris, com o aval do Comitê Olímpico Internacional (COI), montou diversas de suas arenas provisórias para receber eventos esportivos em pontos turísticos relevantes da capital francesa e arredores. Aos pés da Torre Eiffel, por exemplo, está montada a estrutura que abriga o vôlei de praia, e o mesmo procedimento ocorre com Campo de Marte, Jardim das Tulherias, Trocadéro, entre outros.
No Campo de Marte, está montada a arena do judô e das lutas livre e greco-romana. A pira olímpica, em formato de balão, está no Jardim das Tulherias, palco do primeiro voo de balão de hidrogênio no século 18. O Trocadéro recebeu o momento mais apoteótico da cerimônia de abertura, além das provas de marcha atlética e a chegada do ciclismo de estrada. Já a Praça da Concórdia se converteu na casa dos esportes urbanos: skate, ciclismo BMX, breaking e basquete 3×3.
Exposição Universal de Paris de 1900 e que conta com um teto de vidro monumental, é a sede da esgrima e do tae kwon do. Os palácios dos Inválidos e de Versalhes arrematam um cenário deslumbrante das disputas do tiro com arco e do hipismo, respectivamente. No palácio parisiense, também estará posicionada a reta de chegada da maratona.
A realização dos Jogos em Paris mudou em parte os trajes usados por turistas que visitam os principais monumentos da cidade. É comum ver pessoas com as bandeiras de seus países às costas ou amarradas na cintura, assim como outros acessórios que deixam claro qual o lugar de origem, como mochilas e camisetas.
A Torre Eiffel está aberta diariamente ao público. Alguns turistas que vieram a Paris por causa dos Jogos aproveitam um intervalo entre as competições para visitar o local e desfrutar da vista. O mesmo acontece com o Arco do Triunfo, na Champs-Elysées.
O Jardim de Luxemburgo, onde está localizado o palácio usado pelo senado francês, recebe um número razoável de visitantes. As horas de sol, especialmente pela manhã, podem ser desfrutadas ao lado de um lago. Crianças e alguns adultos pagam 6 (cerca de R$ 36) para alugar um barquinho e colocá-lo na água por 30 minutos. O local ainda conta com quiosques de alimentação, quadras de tênis e basquete e uma área verde para piquenique.
Turistas lotam o Palácio de Versalhes para conhecer instalações que foram ocupadas pelos últimos reis franceses. Alguns aproveitam a ida às provas de hipismo para fazer uma longa caminhada entre os jardins até chegar ao château. Em cerca de uma hora, é possível fazer o trajeto entre a arena e o palácio. Há poucos pontos de parada nesse caminho, apenas o Grand Trianon – outro palácio em Versalhes –, alguns quiosques que vendem sorvete, bebidas e uma simpática lanchonete. Quem fizer o trajeto contrário pode alugar um carrinho de golfe que facilita o trânsito pelos jardins, especialmente em dias de calor intenso.
O Louvre, o museu mais visitado do mundo, recebe diariamente milhares de visitantes. Neste verão europeu, porém, o local não está tão lotado como o habitual porque muitos franceses evitaram vir a Paris devido à Olimpíada, motivo pelo qual também vários parisienses deixaram a cidade momentaneamente.
A ala do museu mais procurada é a italiana. Ver a Mona Lisa, ou Gioconda, é como se espremer no metrô na hora de pico: quase 30 mil pessoas se acotovelam diante dela todos os dias, como constatou a reportagem. É possível fotografá-la, mas é a única obra da qual não é possível se aproximar. Há um cordão, com seguranças dentro dele, que impedem que os visitantes cheguem tão perto a ponto de tocá-la. Eles se amontoam para tirar uma foto ou uma selfie, ainda que de longe.