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Tecnologia Censo oceânico pretende encontrar 100 mil novas espécies em dez anos

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A vida no oceano torna possível toda a vida na Terra. (Foto: Reprodução)

Você acredita que apenas um pouco mais de 10% da vida marinha já foi descoberta pela ciência? É o que apontam pesquisadores do projeto “Ocean Census” que última semana, uma missão para descobrir 100 mil novas espécies nos oceanos. A iniciativa liderada pelo Reino Unido e Japão conta com o trabalho de mergulhadores, submarinos e robôs exploradores de oceano, diz o jornal dos Emirados Árabes “The National”. O objetivo do projeto é encontrar pelo menos 100 mil novas espécies na primeira década.

O estudo ganha força em um momento em que as mudanças climáticas e a poluição aumentam os temores pela vida marinha.

“Não podemos proteger o que não sabemos que existe”, afirma Yohei Sasakawa, presidente da Nippon Foundation, um grupo filantrópico japonês.

“A vida no oceano torna possível toda a vida na Terra e contém a sabedoria de quatro bilhões de anos de evolução na Terra”, completa.

Os líderes da pesquisa esperam que o compartilhamento das descobertas em todo o mundo acelere o processo de descrição científica de novas espécies. O objetivo é encontrar pelo menos 100 mil novas na primeira década do projeto.

“Revoluções tecnológicas como imagem digital, sequenciamento e aprendizado de máquina agora tornam possível descobrir a vida oceânica em alta velocidade e escala”, disse Alex Rogers, diretor científico do “Ocean Census”.

Os pesquisadores acreditam que pode haver até 2,2 milhões de espécies na água, com apenas cerca de 240.000 encontradas até o momento. As novas descobertas receberão nomes científicos latinos e, em alguns casos, até nomes coloquiais.

De acordo com a ONU, a vida nos oceanos está ameaçada por fatores como aquecimento das temperaturas do mar, declínio da qualidade da água, poluição e pesca predatória.

Para evitar o aprofundamento da crise climática, o censo envolverá dezenas de expedições a pontos quentes da biodiversidade marinha, por meio de embarcações de pesquisa privadas e estatais.

“Temos uma corrida contra o tempo para descobrir a vida oceânica antes que ela se perca nas próximas gerações”, aponta Sasawaka. “O Ocean Census criará uma imensa riqueza de conhecimento abertamente acessível que beneficiará e sustentará toda a vida na Terra, para a humanidade e nosso planeta”.

tags: tecnologia

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