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Censura: diplomatas temem sanções ao Brasil

O novo governo dos Estados Unidos, de Donald Trump, poderá impor sanções econômicas a países, como o Brasil, acusados de adotar formas de censura. A informação foi obtida junto a membros do novo governo por político que representaram os brasileiros na posse. O secretário de Estado, Marco Rubio, crítico da escalada autoritária no Brasil, seria artífice do plano, reiterado ontem por Trump, contra censura e em defesa da liberdade, pedra de toque da Constituição americana de 238 anos.

Escreveu, não leu…

Ninguém é obrigado a obedecer Trump, mas ele pode retaliar regimes que ofendam princípios da democracia americana, como a liberdade.

Três mosqueteiros

Foram à posse os maiores interessados em liberdade: Musk (X), Sundar Pichei (Google, Youtube) e Zuckerberg (Instagram, Whatsapp, Face).

Terrorismo, jamais

Rubio avisou, há dias, que também os defensores de terroristas, que é o caso do Brasil sobre o Hamas, também estarão sujeitos a sanções.

O que mais temem

Experientes embaixadores dizem que sanções que inscrevam o Brasil no “eixo do mal” seriam um dos maiores pesadelos da diplomacia brasileira.

Lula fez reunião para terceirizar responsabilidades

A reunião ministerial desta segunda-feira (20) foi um tiro n’água. Serviu só para o presidente Lula (PT), outra vez, terceirizar responsabilidades por trapalhadas como a decisão de espionar o pix dos brasileiros. A exemplo dos primeiros governos, ele é quem manda e ninguém ousaria assinar o documento sem o “ok” do Planalto. Mas ele tirou o corpo fora, na reunião, declarando o que não é novo e está em vigor desde a posse: a proibição de portarias ministeriais sem prévia consulta à Casa Civil.

Eu terceirizo, tu…

Exposto à mentira de que a norma do pix foi obra do ministro da Fazenda, restou a Malddad culpar Bolsonaro e Nikolas Ferreira (PL-MG).

Nome da covardia

“Lula é covarde, como sempre foi a vida toda. Não tem hombridade de assumir culpa dos próprios erros”, acusou o senador Flávio Bolsonaro.

Bronca fake

Já o deputado Carlos Jordy (PL-RJ) iroizou: “Ué, mas a confusão não foi por causa das “fakenews?”, disse ele sobre a bronca fake em Haddad.

R$12 bi mais pobres

O Banco Central torrou ontem mais de R$12 bilhões das nossas reservas cambiais, em dois leilões, para tentar segurar a desvalorização do Real frente ao Dólar, em razão da irresponsabilidade fiscal do governo federal.

Gratidão a Jill

Trump fez um gesto significativo, ao levar o casal Biden à saída, após a posse: deixou o antecessor sozinho para, cavalheiro, acompanhar Jill Biden, sua eleitora, até a porta do carro que os levaria embora.

‘Regime’ é carimbo

O presidente argentino Javier Milei, que garantiu posição de principal interlocutor de Donald Trump no continente, já se refere à “democracia” à brasileira como o “regime de Lula”. Isso pode pegar.

Atitude infantil

Fora da posse de Trump, em atitude própria da infantilidade esquerdista de “marcar posição”, após chamar o novo presidente de “nazista”, Lula amarelou e adotou um tom ameno em post de cumprimentos.

Está no radar

Ex-embaixador em Washington, Rubens Barbosa observou que Trump não citou diretamente o Brasil, em seu discurso de posse, mas acha que sua defesa da liberdade faz do regime brasileiro um dos alvos dos EUA.

Lógica parabólica

Após acertadamente criticar as hostilidades à China, no início do governo Bolsonaro, o embaixador Rubens Ricúpero silencia sobre atitude idêntica de Lula em relação a Trump. Afinal, “o que é ruim a gente esconde”.

A vida é inegociável

Grupo Parlamentar Brasil-Israel divulgou nota sobre os reféns finalmente entregues pelos terroristas do Hamas: “A segurança de Israel e a proteção de vidas inocentes permanecem prioridades inegociáveis”.

PT e tucanos se bicam

Após anos de mal-querência, a Fundação FHC convidou o virtual futuro presidente do PT, Edinho Silva, para participar de um ciclo de debates sobre o País. Já não se fazem petistas e tucanos como antigamente.

Pensando bem…

…o tom crítico na imprensa governista brasileira à defesa da liberdade serviu para mostrar como Trump tem razão de empunhar essa bandeira.

PODER SEM PUDOR

Festa de neoliberal

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso se queixava de quem o

chama de “neoliberal”, mas seu amigo Ulysses Guimarães também não

pensava grande coisa dele. Certa vez, o falecido líder peemedebista

preferiu um chatíssimo jantar com o senador Franco Montoro, em

Brasília, a celebrar na casa do então senador FHC uma importante vitória na Justiça Eleitoral. No dia seguinte, o deputado Freitas Nobre (SP) lamentou sua ausência: “Dava tempo de você ir. Lá no Fernando acabou às 4h da manhã…” Ulysses ironizou: “É, é isso mesmo, Freitas, a esquerda festiva sempre foi muito mais agradável.”

(Com Rodrigo Vilela e Tiago Vasconcelos – Instagram: @diariodopoder)

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