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Cesta básica de Porto Alegre tem a maior alta entre as capitais do País

Segundo a autora da ação, os seus gestores alegavam que "o cliente sempre tem razão" e não tomaram nenhuma providência.(Foto: Agência Brasil)

O Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) divulgou nesta sexta-feira (04) a pesquisa mensal que faz sobre o custo de vida e o valor constitucional do salário mínimo necessário para manter uma família de quatro pessoas.

Entre agosto e setembro de 2024, a maior alta ocorreu em Porto Alegre (2,07%), seguida por Florianópolis (1,59%), Rio de Janeiro (1,56%), Vitória (1,56%) e Brasília (1,39%). As principais reduções foram registradas em Belém (-2,58%), Fortaleza (-2,31%) e Aracaju (-1,98%).

Mais dados da pesquisa do Dieese 

São Paulo foi a capital onde o conjunto dos alimentos básicos apresentou o maior custo, de R$ 792,47. Porto Alegre aparece em quarto lugar na relação, com a cesta básica custando R$ 756,17. O conjunto de itens, na Capital gaúcha, corresponde a 57,9% de um salário mínimo.

Entre os itens que compõem a cesta básica, Porto Alegre aparece como destaque pela alta no preço da batata (7,15%). Por outro lado, também se sobressai pela redução no preço do quilo da carne bovina de primeira (-5,69), pois o produto subiu nas outras 16 capitais pesquisadas. Porto Alegre também foi destaque pela redução no preço do quilo do açúcar (-0,44%) e leite (-0,37%).

E o salário mínimo necessário para bancar a cesta mais cara deveria ter sido no mês passado R$ 6.657,55. Tal valor corresponde a 4,71 vezes o mínimo atual do País, que é R$ 1.412.

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