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Nova Controladoria-Geral da União analisará sigilos de Bolsonaro em janeiro

Esquema de segurança e bloqueio de vias frustraram planos de ex-presidente para o retorno ao Brasil (Foto: Marcos Corrêa/PR)

Vinícius Marques de Carvalho assumiu a Controladoria-Geral da União (CGU) do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nesta terça-feira (3). Em seu discurso, Carvalho afirmou que houve uso “indiscriminado” e “indevido” de decretos de sigilos por parte do governo de Jair Bolsonaro.

“Houve uso indiscriminado e indevido do sigilo para supostamente proteger dados pessoais ou sob o falso pretexto de proteção da segurança nacional e da segurança do Presidente da República”, disse o novo CGU.

O novo CGU apontou ainda que a aplicação do sigilo tem de ser uma exceção: “[…] não há democracia e soberania sem um estado transparente, aberto ao diálogo, ao controle e à participação social. Em que o sigilo não é a regra. É a exceção”.

Revisão em 30 dias

Na segunda-feira (2), o presidente Lula determinou que a CGU revise, em até 30 dias, a imposição do sigilo de até 100 anos a documentos de Bolsonaro, da família dele e de atividades de Inteligência. A cerimônia de transmissão de cargo ocorreu no Centro Cultural do Banco do Brasil (CCBB), em Brasília, local que foi sede do governo de transição.

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