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Mundo Chanceler Angela Merkel e social-democratas chegam a acordo para formar governo de coalizão na Alemanha

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A chanceler alemã jamais teve de negociar por tanto tempo sobre um tema, segundo a imprensa local. (Foto: Daniel Reinhardt/AFP)

A chanceler Angela Merkel e os social-democratas alcançaram um acordo nesta sexta-feira (12) para formar um governo que permita que a Alemanha saia de um bloqueio político sem precedentes, depois de mais de 24 horas de negociações. A deputada Dorothee Bär confirmou o acordo postando uma foto do documento no Twitter.

Segundo o texto, o acordo prevê, entre outras medidas, limitar o número de refugiados a 200 mil por ano. Também é citado um compromisso de reforçar a zona euro, o que faz parte das exigências marcadas pelos social-democratas do SPD. “Se aceitarmos entrar no governo, será com a condição de reforçar a Europa”, declarou, na véspera, o líder social-democrata Martin Schultz.

O acordo terá agora de ser submetido às instâncias dirigentes dos três partidos envolvidos, os democrata-cristãos (CDU e CSU) e, principalmente o SPD, que entrou contrariado nas negociações depois de uma humilhante derrota nas eleições legislativas de setembro. Esse compromisso pode permitir que a primeira economia europeia saia de três meses e meio de bloqueio político. E Merkel, de 63 anos, assegura assim sua sobrevivência política, com um possível quarto mandato depois de 12 anos no poder.

Depois do fracasso em novembro para formar uma coalizão majoritária com os ecologistas e os liberais, a chanceler ficou sem margem erros se quisesse conservar as rédeas do país. Ela havia se declarado disposta a “encontrar um compromisso construtivo” com o SPD, mas sem ultrapassar algumas linhas vermelhas.

Nada definitivo

Mas nada ainda é definitivo. Por parte dos social-democratas, a decisão de entrar em um novo governo de coalizão com os conservadores ainda deve receber a luz verde dos delegados do partido durante um congresso extraordinário previsto para 21 de janeiro e cujo desenlace é incerto.

Depois, se conseguirem o sim, começarão as negociações detalhadas sobre um programa de coalizão. No caso de haver consenso, o novo governo será consolidado no final de março, mas os sócios europeus da Alemanha já se mostram impacientes. Os social-democratas haviam adotado em um primeiro momento ficar na oposição. Mas a pressão do presidente alemão Frank-Walter Steinmeier, um peso-pesado do SPD que quer evitar novas eleições que beneficiariam a ultradireita, obrigaram Schulz a mudar de opinião.

Depois, diante da dificuldade de se chegar a um acordo entre democrata-cristãos e social-democratas, Steinmeier ligou para os dois grupos determinando que superassem suas diferenças em nome do interesse nacional. Segundo vários meios de comunicação alemães, as negociações de longas horas giraram em torno de questões fiscais e política migratória.

Iniciados há cinco dias, os debates entraram na quinta-feira na sua última sessão. A chanceler alemã jamais teve de negociar por tanto tempo sobre um tema, assinalou o jornal Die Welt. As negociações para a manutenção da Grécia na zona euro ou o Tratado de Paz de Minsk para a Ucrânia oriental duraram apenas 17 horas.

 

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