Segunda-feira, 23 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 15 de maio de 2023
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
Se confirmada a inelegibilidade de Jair Bolsonaro (PL), como é o plano dos inimigos, admitido pelo próprio ex-presidente e aliados próximos, chapa presidencial passou que passou a ser considerada na cúpula do bolsonarismo nasceu promissora: Tarcísio de Freitas (Rep) e a ex-primeira-dama Michelle como vice. Pesquisas iniciais foram consideradas “animadoras”: o caráter técnico de Tarcísio associado ao apelo popular de Michelle podem até superar o apoio ainda forte ao ex-presidente.
Plano certo
Interlocutores do ex-presidente acham que seus inimigos nos tribunais e no governo vão à forra impedindo uma nova candidatura, em 2026.
Motivo não faltará
O Ministério Público Eleitoral já defendeu a inelegibilidade de Bolsonaro pela reunião com embaixadores no Planalto. Ministros do TSE exultaram.
Paulistas gostam
Com aprovação superior à de Lula em São Paulo, Tarcísio tem se consolidado como a principal liderança conservadora após o ex-chefe.
Ela garante votos
Com imagem muito positiva desde os tempos de primeira-dama, Michelle acrescenta nacionalmente a densidade eleitoral que falta a Tarcísio.
Ressarcimento a deputados já custou R$13 milhões
O cotão dos deputados federais já custou R$13.057.224,28 para os pagadores de impostos, que bancam mais essa regalia aos parlamentares. O valor, distribuído mensalmente entre os nobres, varia para cada estado, sendo o menor valor R$36,5 mil (Distrito Federal) e R$51,4 mil o maior valor (Roraima). O cotão banca passagens aéreas, aluguel de carro, combustíveis, alimentação e diversos outros custos.
Caros holofotes
“Divulgação da atividade parlamentar” foi o item que mais consumiu recursos do cotão para ressarcimento: passou de R$4 milhões.
Mais penduricalhos
O cotão não tem nada a ver com o salário do deputado, atualmente em R$41,6 mil, ou salários dos funcionários, pagos com a verba de gabinete.
Por nossa conta
Nem a moradia, custeada pelo pagador de impostos, entra na cota. O deputado pode morar em imóvel da Câmara ou levar auxílio de R$8,4 mil
É só alegria
Nesta terça (16), o TSE deve julgar legalidade da candidatura de Deltan Dallagnol (Pode-PR). A ação é movida pelo PT, PCdoB e PV. Portanto, é grande a chance de o TSE dar mais essa grande alegria a Lula.
Não passou
Vereadores de Curitiba devem votar esta semana a revogação do título de Cidadão Honorário de Gilmar Mendes. A coisa ficou feia depois que o ministro declarou, em entrevista, que “Curitiba foi o germe do fascismo”.
Matemática
A turbinada que Lula deu no número de mortos (700 milhões) pela Covid-19 não passou batido pela oposição. “Na conta do Lula, o Bolsonaro matou o Brasil inteiro duas vezes, mas ele mesmo ficou vivo… Pelo visto, só pra poder contar mentira”, disse Nikolas Ferreira (PL-MG).
Descontrole não
O deputado Marcel van Hattem (Novo-RS) não acha “prudente” basear a âncora fiscal na arrecadação pública, como propõe Fernando Haddad (Economia) e cia. “Deve ser ancorada no controle da despesa”, avalia.
Virou festa
O número de secretários parlamentares, de livre nomeação, é quase quatro vezes maior que o de efetivos. Atualmente, são 9.144 secretários e 2.592 servidores efetivos.
Prêmio consolação
Danilo Cabral, derrotado por Raquel Lyra (PSDB) na disputa pelo governo de Pernambuco, deve ser acomodado na Sudene. Insatisfeito no PSB, também há rumores de que vá se filiar ao PT.
Agenda de saúde
A medida provisória de Lula recriando o Mais Médicos será discutida no Congresso nesta terça-feira (16). O texto prevê intercâmbio de médicos estrangeiros, como cubanos, por exemplo, por até oito anos.
Fantasma da censura
As redes explodiram com suspeitas após o anúncio de Elon Musk de que a próxima CEO do Twitter será Linda Yaccarino, ex-executiva da NBCUniversal, uma das maiores empresas da mídia tradicional nos EUA.
Pensando bem…
…derrota (no Congresso) não é mais questão de perspectiva.
PODER SEM PUDOR
O parafuso de Suplicy
O então líder do PMDB no Senado, Ney Suassuna (PB), encontrou um parafuso no chão azul do plenário. Bem humorado, gritou: “Quem perdeu um parafuso?” Alguém gritou lá do fundo: “É da cabeça de Suplicy!”
Todos caíram na gargalhada, exceto, claro, o pai do roqueiro Supla.
(Com a colaboração de Rodrigo Vilela e Tiago Vasconcelos)
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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