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Política Chefe da Polícia Federal foi demitido pelo telefone e avalia se aceita novo cargo

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Maiurino (E) ainda não decidiu se aceitará o novo posto oferecido por Anderson Torres, na Secretaria Nacional de Política sobre Drogas.

Foto: Alesp
Maiurino (E) ainda não decidiu se aceitará o novo posto oferecido por Anderson Torres, na Secretaria Nacional de Política sobre Drogas. (Foto: Alesp)

O ministro da Justiça, Anderson Torres, demitiu o chefe da PF (Polícia Federal), Paulo Maiurino, pelo telefone, segundo interlocutores próximo ao agora ex-diretor.

A conversa, segundo as fontes, ocorreu no início da tarde de sexta-feira (25). Antes, porém, Torres mandou seu chefe de gabinete para informar pessoalmente da decisão.

Maiurino estava em São Paulo realizando exames médicos, pois vinha apresentando pressão alta. Ele recebeu o assessor de Torres por volta das 12h para uma conversa na qual lhe foi informado que seria demitido.

Foi durante o encontro que recebeu a ligação do ministro, que o demitiu.

Segundo relatos, a conversa durou cerca de 10 minutos e o ministro lhe informou que tentou segurá-lo no cargo, mas que não houve como mantê-lo. Frisou, porém, que a decisão não tinha relação com o presidente Jair Bolsonaro.

Maiurino ainda não decidiu se aceitará o novo posto oferecido por Anderson Torres, na Secretaria Nacional de Política sobre Drogas. A tendência é de que aceite. Nas horas que se seguiram a demissão, avaliou quais seriam possíveis motivos.

Um dos fatores aventados foi sua relação com ministros do Supremo Tribunal Federal. Ele foi chefe da segurança da Corte de outubro de 2019 a setembro de 2020.

Mas no final da tarde, ele recebeu a informação por um interlocutor de que sua liderança na articulação pelo reajuste salarial de policiais federais fez com que virasse alvo da equipe econômica e de integrantes de outras áreas do governo, uma vez que a mobilização acabou por colocar o presidente Jair Bolsonaro em rota de colisão com o funcionalismo público.

Novo diretor-geral

A PF tem um novo diretor-geral: o atual secretário-executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), Márcio Nunes de Oliveira, que é delegado da PF. A mudança foi oficializada em portaria assinada pelo ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, e publicada em edição extra do Diário Oficial da União (DOU).

“Ao Dr Márcio Nunes, meus votos de sucesso em mais essa desafiadora missão da sua valorosa carreira. Caberá ao senhor dar continuidade ao trabalho do Dr Maiurino, incrementando a eficiência e o profissionalismo da Polícia Federal, diariamente”, acrescentou.

Perfil

O novo diretor-geral da PF é delegado da instituição desde 2003. Ele ocupava a secretaria-executiva do Ministério da Justiça, o segundo posto mais importante da pasta. Antes, ele esteve como superintendente da PF no Distrito Federal, entre 2018 e 2021. Em sua carreira na PF, Nunes já chefiou a Divisão de Controle de Produtos Químicos e o Serviço de Análise de Dados de Inteligência Policial da Divisão de Repressão a Crimes contra o Patrimônio e ao Tráfico de Armas.

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